Notícias
 
Para centrais sindicais, rotatividade é causa de altos gastos com seguro-desemprego
Para entidades, só fraudes não explicam gasto elevado
08/11/2013


As principais centrais sindicais apresentaram nesta quinta-feira ao governo um conjunto de propostas para conter o crescimento das despesas com o seguro-desemprego que, segundo o Ministério da Fazenda, deve superar os R$ 40 bilhões este ano. O diagnóstico dos sindicalistas é que o crescimento dos desembolsos com o benefício é decorrente do aumento da formalização do mercado de trabalho (nos últimos dez anos, foram mais de 20 milhões de novos postos com carteira assinada) e do crescimento do salário mínimo. As fraudes - como havia sugerido o ministro da Fazenda, Guido Mantega - existem, mas não seriam o principal problema frente às desonerações e à Desvinculação de Receitas da União (DRU), utilizadas pelo governo para fechar suas contas, que já tiraram do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) R$ 130 bilhões nos últimos dez anos.

- Se há fraudes, um bom sistema e a polícia resolvem. Mas a combinação desses dois movimentos (mais trabalhadores com carteira assinada e alta do salário mínimo) foi o que elevou o dispêndio do seguro-desemprego, o que não é um problema. O problema é por que, mesmo tendo um mercado mais vigoroso e reduzindo o desemprego, continuamos com uma rotatividade da mão de obra ocupada na mesma intensidade de dez anos atrás? É isso que temos que responder - disse Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese e porta-voz das seis centrais que se reuniram por mais de três horas com o secretário de Política Econômica, Márcio Holland, em São Paulo.

Uma nova reunião com o governo foi marcada para o próximo dia 18, quando serão apresentadas ações para atacar e reduzir o problema da rotatividade, fazendo com que o trabalhador permaneça mais no emprego e, por estar trabalhando, deixe de utilizar o seguro-desemprego. As medidas serão formuladas pelos representantes do governo (os ministérios da Fazenda e do Trabalho e Emprego) e do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) e terão como foco a reorganização do sistema público de intermediação de trabalhadores, a redução do custo de recolocação e a vinculação das desonerações com Pis/Cofins à queda da rotatividade do emprego.

 

Fonte: O Globo

 

 
Veja também
 
 
 
 
 
 
 
Redes Sociais
 
 
Folha Metalúrgica
 
Assista
 
Escute
Escolha o áudio abaixo...

 
Boletim Eletrônico
Receba em seu e-mail o boletim eletrônico e informes do Sindicato

Não quero mais participar
 
Veja Também
 
 
Serviços
  Benefícios para Associado
  Tesouraria
  Jurídico
  Homologação
  Saúde
  Catálogo de Convênios e Parcerias
O Sindicato
  Institucional
  História
  Diretoria
  Base do Sindicato
  Subsedes
  Aposentados
  Colônia de Férias
  Lazer
Convenções
  Metalurgia
  Reparação de Veículos
  Máquinas Agrícolas
  Siderurgia
Galerias
  Fotos
  Escute
  Notícias
  Opinião do Sindicato
  Folha Metalúrgica
  Publicações
CNM  FTM RS  CUT
 
STIMEPA - Sindicato dos Metalurgicos da Grande Porto Alegre
Av. do Forte, 77 - Cristo Redentor - CEP 91.360-000;
Telefone: (51) 3371.9000 - Porto Alegre - RS.
De segunda à sexta, das 8h às 17h.
 
Omega Tecnologia