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Metalúrgico Claudir Nespolo é eleito presidente da CUT-RS com 60% dos votos

O diretor de nosso sindicato Claudir Nespolo foi eleito presidente da CUT-RS neste domingo, 27 de maio, durante o encerramento do 13º CECUT, recebendo cerca de 60% dos votos válidos do congresso.

27/05/2012


O diretor de nosso sindicato Claudir Nespolo foi eleito presidente da CUT-RS neste domingo, 27 de maio, durante o encerramento do 13º CECUT - Congresso Estadual da CUT. Representando a Chapa Chapa 1 – majoritariamente composta por militantes da corrente Articulação Sindical - Claudir recebeu cerca de 60% dos votos válidos do congresso. A CSD - CUT Socialista e Democrática apresentou duas chapas: a 2, denominada "A CUT pode mais", liderada pelo servidor público Alberto Ledur, que ficou em 2° lugar, com 191 votos, e a 3, informalmente denominada como "A CSD voltou", liderada pelo bancário Everton Gimenis, que ficou em 3° lugar com 64 votos. No total, 645 delegados participaram do 13º CECUT-RS, sendo 44% mulheres e 56%, homens.

Após declarado novo presidente da CUT-RS para os próximos três anos (2012/2015), Claudir Nespolo agradeceu aos participantes do CECUT/RS, lembrou a importância das resoluções aprovadas no Congresso e a necessidade de afirmar nesse mandato que a CUT tem a melhor proposta para a sociedade. "Temos a perspectiva de muita responsabilidade, pois sabemos que essa disputa não é fácil e espero, também, que tenhamos muita humildade no próximo período para buscar a melhor maneira de enfrentar os nossos adversários", declarou.

Depois de dois mandatos na presidência da CUT-RS, Celso Woyciechowski, se despediu agradecendo aos integrantes da direção da entidade. “Construímos coletivamente as ações da nossa Central e encerro meu mandato com a consciência do dever cumprido, pois a nossa entidade ampliou as conquistas da classe trabalhadora”, disse. Saudando o presidente eleito, Woyciechowski desejou mais lutas, mais coragem, mais coração e mais consciência para fortalecer as trincheiras da CUT. “Aqui não tem vencedores e perdedores, tem Central Única dos Trabalhadores”, finalizou.

Quem é Claudir Nespolo

Militante dos movimentos de juventude desde 1977 na Juventude Operária Católica, Claudir mora em Porto Alegre, onde atua na categoria dos metalúrgicos desde 1988. Cumpriu três mandatos na presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre. Foi diretor da Federação dos Metalúrgicos do RS na função de diretor executivo. Em 2009 foi eleito para a direção da CUT/RS na função de secretário de Organização e Política Sindical. Na CNM/CUT foi membro da direção executiva nos mandatos 2004-2007 e 2007-2010. Em 2008 assumiu a vice-presidência em substituição a Marino Vani. Em maio de 2010 assumiu a presidência no lugar de Carlos Grana, que se licenciou do cargo. Em novembro de 2010 voltou a assumir a vice-presidência, após o retorno de Grana.


Veja como foi o 13° CECUT

1° dia - ABERTURA


O 13° CECUT iniciou na noite da sexta-feira, 25, em Porto Alegre, tendo como tema central “Liberdade e Autonomia Sindical: Democratizar as Relações de Trabalho para Garantir e Ampliar Direitos”. Um dos objetivos principais do congresso é fortalecer os instrumentos e planos de ação para enfrentar a crise econômica mundial, juntamente com outras entidades do movimento social organizado.

Salientando a pluralidade que compõe o movimento sindical e social, o presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, afirmou que essa diversidade estava representada na mesa de abertura. “Para iniciar o 13º Congresso, queremos afirmar com muito coração e muita consciência todos os desafios, as lutas, a construção coletiva e solidariedade para afirmar o nosso compromisso com aqueles desafios mais fortes da classe trabalhadora.”

Woyciechowski saudou os diretores da CUT Estadual e Nacional que, nos últimos três anos, lutaram por um Estado e um Brasil melhor, mostrando o compromisso que a entidade tem com a base e com o debate. “Saúdo também os jovens que, cada vez mais, têm sido protagonistas na construção de um mundo com justiça ambiental e social. Os vetos e as modificações aprovadas pela presidente Dilma no Código Florestal sinalizam que estamos no caminho certo”, acredita ele.

Resgatando a importância da Central para o Brasil ter conquistado inúmeros avanços sociais, o representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Tigre, declarou que estas conquistas só aconteceram “por causa dos companheiros aqui presentes e de muitos que já se foram lutando pelos trabalhadores. Se chegamos aqui e conseguimos olhar em frente, mesmo sabendo que o caminho é cheio de contradições, já estamos mais perto de sociedade de iguais.”

Para o representante do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), Antônio Lima, este é certamente mais um momento histórico para a classe trabalhadora. “A existência de uma entidade como a esta só fortalece o Brasil. A CUT já nasceu da grande luta contra a ditadura brasileira e, hoje, só podemos afirmar o nosso companheirismo. Contem conosco para as lutas e, principalmente, para a união do movimento social, fundamental para a construção do socialismo”, declarou Antônio.

A unidade do movimento sindical e social em lutas por melhores condições de trabalho e de salário, ampliação dos diretos das trabalhadoras domésticas e em evento como o Fórum Social Temático e Fórum da Social Mundial da Palestina Livre foi considerada como fundamental para o desenvolvimento do Brasil pela representante da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), Vanessa Gil. Já, o integrante do Levante da Juventude, Ronaldo Souza, afirma que “a CUT é muito mais que ela mesma, pois tem um papel fundamental para a sociedade. Uma entidade como a CUT foi uma necessidade da classe trabalhadora, por isso o papel que vocês têm aqui hoje é de dar continuidade a esse processo.”

De acordo com o militante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Deoclécio Lorenzi, o mais importante do CECUT é a afirmação da unidade com o movimento sindical. Do Grupo Profetas da Ecologia, Irmão Antônio Cechin falou sobre as dificuldades dos catadores e garantiu que a CUT-RS foi pioneira e abriu as portas para o debate da reciclagem contribuindo para a qualificação de milhares de catadores e para a preservação do meio ambiente.

Por fim, o secretário geral da CUT Nacional, Quintino Severo, explicou que este evento dá sequência ao 11º Congresso Nacional, que começou 22 de março com assembleias de base e elegem delegados para os congressos estaduais, que culmina no CONCUT. “Todo o processo envolve milhares de trabalhadores brasileiros e queremos cada vez mais ampliar a participação da base para nos fortalecer e qualificar a disputa de projeto com a burguesia, que deve sempre beneficiar a classe trabalhadora” defendeu Quintino.

Para o dirigente, os congressos fortalecem a democracia da entidade e isso se reflete na base e nas lutas. “Um evento como este também serve para corrigirmos discriminações que sempre aconteceram neste país, por isso vamos aprovar a paridade entre homens e mulheres” finalizou.

Também participaram da abertura a vice-presidente da CUT-RS, Rejane de Oliveira; o secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Vagner Freitas; a secretária da Mulher Trabalhadora, Rosane Silva; o secretário de Organização e Política Sindical, Jacy Afonso e o diretor Dary Beck Filho. Representantes do DIEESE-RS, Centro de Estudos Bíblicos (CEBI-RS), Instituto de Justiça Fiscal (IJS), La Integración, Centro de Educação Popular (CAMP) também se fizeram presente.

Após a cerimônia de abertura, Rejane Oliveira, e o tesoureiro da entidade, Loricardo Oliveira, realizaram a leitura do Regimento Interno para apreciação e votação da plenária.



Sentido da igualdade, o significado pela transformação e a paixão pela democracia

A primeira noite do CECUT foi marcada pela conferência sobre Conjuntura Internacional e Nacional, ministrada pelo diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Clemente Ganz Lucio.

Pensando num Brasil de 2032, Clemente afirmou que é possível, em 20 anos, os delegados do CECUT falarem: “estamos num país desenvolvido.” Para isso, é necessário pensar no sentido da igualdade, no significado pela transformação e na paixão pela democracia. Lembrou o processo de privatizações da década de 90 e disse que esse período foi o mais fácil. “Difícil mesmo foi enfrentar a ditadura, mas conseguimos vencer e criar uma constituição. Depois disso, uma das coisas mais importantes foi a consolidação da democracia”, pontuou.

De acordo com Clemente, é necessário olhar a trajetória até aqui e pensar os 20 anos para colocar o país no rumo do desenvolvimento com justiça e igualdade. “Precisamos de um projeto e temos que ter como ideia central o desenvolvimento igualitário, mais isso exige ações cotidianas. Tudo o que fazemos tem que estar orientado pelo sentido da igualdade”.

Um dos pontos mais importantes, segundo ele, é um projeto de desenvolvimento industrial e o Estado tem que dar condições para isso. “Temos que ter clareza nesse processo, pois precisamos aprender a fazer transformações na democracia e as maiores ainda estão por vir”, acredita Clemente. Outro ponto destacado foi a necessidade de investir em educação para construir esse mundo igualitário: “a sociedade tem que escolher priorizar, qualificar e universalizar a educação. Nossa responsabilidade é muito grande, o Brasil é único do ponto de vista de sua grandeza e de sua desigualdade. Temos a tarefa de construir um projeto de igualdade num país que, historicamente, sempre foi desigual. Vocês integram a maior central sindical do América Latina e devem ser protagonistas na construção da igualdade”, finalizou Clemente.

Após, foi aberto o debate para a plenária.


2° dia - DEBATES

CECUT/RS debate conjunturas nacional e internacional

Na manhã deste sábado, 26, o CECUT/RS debateu sobre a conjuntura internacional e nacional. A mesa foi composta pela secretária de mulheres da CUT/RS, Mara Feltes, e pelo secretário das relações de trabalho da CUT/RS, Alberto Ledur. Os sindicalistas apresentaram e debateram algumas questões sobre as conjunturas.

Confira os depoimentos dos dirigentes:

Cláudio Augustin, presidente do Sindsepe/RS, falou sobre a crise mundial do capitalismo, alegando que o capital está, cada vez mais, retirando os direitos dos trabalhadores. “Precisamos, sendo a 5ª maior central do mundo, lutar muito para defender e ampliar os direitos da classe trabalhadora. Nesses dois mandatos de Lula e no de Dilma, consolidamos a democracia neste país”. Augustin destacou o fato de que é preciso mudar a posição do Brasil no que diz respeito à colocação de um dos países que tem a maior concentração de renda do mundo. Também falou sobre o dever da Central de unificar os trabalhadores e o movimento social para enfrentar este problema, além do dever de pressionar os governos para que garantam o crescimento econômico com distribuição de renda. “Precisamos ter uma reforma tributária digna”, finalizou.

A secretária nacional de mulheres trabalhadoras da CUT, Rosane Silva, defendeu que é necessário olhar para a crise do neoliberalismo para pensar e analisar a conjuntura nacional e internacional. “Hoje nós temos uma política de valorização do salário mínimo. O terceiro mandato do PT, com a presidente Dilma, está construindo novas possibilidades. A CUT pode, sim, no próximo período, avançar na luta em defesa da classe trabalhadora.”

Quintino Severo, secretário geral da CUT nacional, retomou a situação do Brasil desde o ano 2000. “Constatamos um aprofundamento da crise do capitalismo no mundo e a classe trabalhadora passa por um momento de desafio diante desta crise, pois estamos vivenciando a mesma receita pelo sistema financeiro internacional, ou seja, de tentar aumentar impostos e retirar direitos da classe trabalhadora no mundo inteiro. As consequências dessa crise internacional são a escassez dos recursos e dos bens naturais.”

Para ele, a estratégia adotada nestes três últimos governos federais petistas avançou porque articulou o crescimento social com crescimento econômico, geração de emprego e renda e valorização do salário mínimo. Acrescentou ainda que o principal desafio dos trabalhadores é enfrentar a reforma tributária, a alta taxa dos juros e distribuir a riqueza deste país. “A CUT tem o dever de estruturar a luta pela reforma tributária, reforma agrária, fator previdenciário e valorização da educação neste país”, finalizou.

Marcelo Carlini, diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do RS, avaliou a situação financeira internacional e as privatizações e criticou os cortes no orçamento da União.

Everton Gimenis, diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, reconheceu o crescimento de alguns países diante da crise como, por exemplo, os latino-americanos. No entanto, salientou que ainda se faz necessário mudar para que se consiga alcançar a redução da jornada de trabalho, a ratificação da Convenção 158, o aumento do crédito, a reforma agrária, o fim do fator previdenciário, entre outras conquistas.

Alberto Ledur, secretário de relações de trabalho da CUT/RS, ressaltou a importância da reflexão sobre o socialismo, afirmando que o capitalismo fez o movimento social recuar em relação às ações e à defesa do seu projeto político estratégico. “Conseguimos resistir ao FHC. Com o governo Lula, tivemos avanços importantes, mas é inadmissível que tenhamos, no governo Dilma, uma política de desoneração da folha de pagamento. Além disso, não é possível que não tenhamos avanços no governo Dilma no que se refere à redução da jornada de trabalho, Convenção 158 e Fator previdenciário.” Ele também lembrou que o movimento sindical deve lutar contra a privatização dos aeroportos através de uma postura mais agressiva.

Tatiane Lopes, diretora do Sindicato dos Municipários de Pelotas, afirmou a necessidade de pontuar o que os governos estadual e federal deixam de fazer pela classe trabalhadora. “Precisamos valorizar os servidores públicos federais, principalmente”, afirmou.

Dary Beck Filho, diretor nacional da CUT, chamou a atenção para o fato de que o CECUT é o momento de se debater sobre qual o Estado que queremos. “É este debate que vai nos fazer avançar nas pautas que consideramos importantes”, encerrou.



Marco Maia prestigia o 13° CECUT/RS

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS), participou do 13° CECUT/RS no final desta manhã, 26. O presidente da Câmara foi cobrado pelos sindicalistas sobre as pautas de reivindicações da classe trabalhadora.

Celso Woyciechowski, presidente da CUT/RS, questionou Marco Maia sobre as terceirizações, a redução da jornada de trabalho e o motivo pelo qual é tão difícil a pauta dos trabalhadores ser debatida na Câmara dos Deputados.

Dary Beck Filho, diretor nacional da CUT, saudou a presença do ex-dirigente cutista. “Devemos valorizar este momento histórico do Congresso da CUT que conta com a presença de uma importante liderança que tivemos na nossa Central e hoje assume o segundo cargo mais importante deste país.”

Marcelo Carlini, diretor do Sintajufe/RS, afirmou que, “se a Câmara dos Deputados votar a redução da jornada e o fim do Fator Previdenciário, os trabalhadores estarão juntos nesta caminhada até o fim. Porém, se for pra continuar com a política de privatização, não teremos como ser parceiros”.

Marco Maia respondeu todas as colocações dos dirigentes de uma forma bastante tranquila. “Sinto-me à vontade para estar aqui porque me orgulho de ser um ex- metalúrgico dirigente desta Central. Estou no meu terceiro mandato como deputado federal e minha luta sempre foi proteger a classe trabalhadora.” Maia também comentou sobre os projetos que já foram votados na Câmara dos Deputados, como a regulamentação da Emenda 29, que busca destinar 12% de recursos para a área da saúde, a regulamentação do aviso prévio, a regulamentação da profissão de motorista, a criação da Comissão Nacional da Verdade, a PEC do trabalho escravo, entre tantos outros.

Tentando responder todos os questionamentos, Maia falou: “Ninguém tem maior convicção do que eu de que este ano é favorável para votarmos o projeto da redução da jornada, a Convenção 158 e a Convenção 151.” Segundo o presidente, a Câmara não pautou ainda essas questões porque, para serem aprovados, é fundamental a organização dos trabalhadores para realizar grandes mobilizações.

Encerrando sua participação no CECUT/RS, Maia falou sobre a situação do piso nacional do magistério. “O projeto do PNE não será votado enquanto não houver um acordo na Câmara sobre esta matéria”, informou.



Delegados do CECUT/RS debatem sobre a conjuntura estadual

A secretária de mulheres da CUT, Mara Feltes, e o presidente do Sidsepe/RS, Cláudio Augustin, coordenaram a mesa de debates sobre a conjuntura estadual. Veja as manifestações dos dirigentes sindicais sobre o tema:

Pedro Jacobs, diretor do CPERS/Sindicato, falou que a saída para o Estado passa por outra política e não pela continuidade do ajuste fiscal que, novamente, foca seus interesses nos direitos do funcionalismo público. “Precisamos apostar no crescimento da economia no Estado fortalecendo a receita através do combate efetivo à sonegação, assim como na interrupção do pagamento da dívida junto à União.”

O Secretário de Relações de Trabalho da CUT/RS, Alberto Ledur, fez uma retomada da conjuntura desde a época da ex-governadora, Yeda Crusius. “Viemos de um processo de amplo enfrentamento com o governo Yeda, que sucateou os serviços públicos.” Ledur destacou o descumprimento do pagamento do piso nacional de educação ressaltando que foi uma promessa de campanha do governador Tarso Genro.

Ainda criticando o governador, Ledur disse que “ele se apresenta, até hoje, sem uma marca forte e tem uma relação conturbada com os servidores públicos, além de insistir na continuidade do pagamento do auxílio-moradia para juízes e promotores.”

O diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, Juberlei Baes Bacelo, afirmou que a ex-governadora Yeda Crusis governou o Estado do RS de forma neoliberal. “O governo, mesmo numa tentativa de fazer concessões, vem se esforçando apesar da crise financeira. No entanto, o CECUT/RS serve para buscarmos alternativas para solucionar a crise financeira. É preciso reconhecer os acertos e compreender o papel do governo. Não concordamos com a política de ataques constantes.”

Para Vilson Alba, secretário de políticas sociais da CUT/RS, “é preciso pensarmos neste Estado sob o ponto de vista da agricultura familiar. Tivemos avanços tanto do governo federal quanto do estadual neste último período, fruto da união dos agricultores e dos movimentos sociais.” Alba questionou quem vai produzir alimentos para colocar na mesa dos trabalhadores? Quem vai discutir o tema da água?”

Loricardo de Oliveira, secretário de finanças da CUT/RS, argumentou que é preciso olhar para trás. “Apresentamos a plataforma de ações da CUT/RS para o governador Tarso Genro. Tivemos uma importante conquista neste governo que foi o piso regional. Além disso, defendemos o pagamento do piso nacional do magistério, o fim do Fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho.”


Delegados do CECUT/RS votam teses de conjuntura e balanço

Após o debate sobre a conjuntura estadual, os delegados participantes do 13º Congresso Estadual da CUT-RS votaram as teses de conjuntura e balanço da entidade, na tarde desde sábado, 26.

Para a vice-presidente da CUT-RS, Rejane de Oliveira, o governador do Estado, Tarso Genro, está fora da lei por descumprir a lei do piso. “A CUT tem que se manifestar publicamente dizendo que os trabalhadores de educação estão defendo seus direitos. É este o papel da nossa Central, ser autônoma e independente defendendo os direitos dos trabalhadores”, afirmou.

A diretora da CUT-RS, Denise Goulart, acredita que o papel do sindicato é estar na rua, lutando junto com as categorias “e não ser a favor ou contra o governo, seja ele qual for”. Já, para o diretor nacional da CUT, Dary Beck Filho, é necessário buscar o equilíbrio entre reconhecimento e cobranças dos trabalhadores em relação ao governo.

Por fim, para o secretário de organização e política sindical da CUT-RS, Claudir Nespolo, a entidade não pode se limitar apenas à posição em relação aos governos, “até porque há grandes empresários neste Estado e nosso inimigo é este”, explicou. Para Nespolo, a melhor forma de ajudar o governo do Estado é ir para as ruas defender os trabalhadores.

A teses de conjuntura estadual que foi aprovada no 13º CECUT/RS foi a articulação sindical. No final do debate, também foi votada a resolução sobre o pagamento da dívida do Estado com a União. A CUT Pode Mais teve sua tese aprovada, com o adendo do presidente Celso Woyciechowski de que a direção venha a discutir as contrapartidas sociais que dizem respeito a essa questão.

Balanço de gestão

Celso Woyciechowski, presidente da CUT/RS, fez o balanço da gestão e afirmou que “construímos uma CUT de resistência e combatividade nas ruas, nas fábricas, nas fazendas e, com o nosso protagonismo, mudamos o cenário político do RS. Denunciamos, pautamos, propomos e disputamos a hegemonia neste Estado.

Construímos e criamos uma plataforma da classe trabalhadora para o desenvolvimento do Estado. Além disso, criamos o Fórum da Igualdade, afirmamos a nossa política de autonomia e independência. Fomos protagonistas no Fórum Social Mundial e no Fórum Social Temático.”

Everton Gimenis, diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, criticou duramente a política de comunicação da CUT/RS e a secretaria de meio ambiente da central.

O secretário de comunicação da CUT/RS, Paulo Farias, argumentou sobre o importante trabalho do Fórum dos Servidores e ressaltou sobre as ações da secretaria de comunicação da CUT/RS como, por exemplo, o Jornal dos Trabalhadores, produzido pela Rede ABRAÇO, o Fórum da Igualdade e a luta contra a privatização da gestão de saúde nos municípios.

Sobre o balanço, foi aprovada a tese da Articulação Sindical.



3° Dia - ELEIÇÃO


Três chapas disputam a direção da CUT-RS


No final da manhã de hoje, 27, foram apresentadas as chapas que concorrem à direção da CUT-RS:
Chapa 1 – ArtSind - Claudir Nespolo
Chapa 2 – A CUT Pode Mais - Alberto Ledur
Chapa 3 – CSD - Everton Gimenis

O secretário geral da CUT Nacional, Quintino Severo, apresentou a Chapa 1– ArtSind, encabeçada pelo metalúrgico Claudir Nespolo. O presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski , fez a defesa da ArtSind afirmando que este é o momento mais importante do Congresso. “A nova executiva tem que ser coerente, justa e ter vontade de defender a classe trabalhadora. Precisamos afirmar cada vez construir uma CUT acima do isolamento, de correntes ideológicas e de partidos políticos”, acredita.

Vice presidente da entidade, Rejane Oliveira, apresentou A CUT Pode Mais, liderada pelo servidor público Alberto Ledur. “A marca da nossa chapa é que não vendemos a nossa consciência. A nossa Central tem que ser dirigida por quem tem autonomia e independência para defender os trabalhadores”, afirmou Rejane. Para o secretário geral da Federação dos Metalúrgicos do RS, Flávio José Fontana de Souza, a CUT não pode se submeter aos governos e para fazer esse enfrentamento a Chapa A CUT Pode Mais é ideal.

A Chapa 3 – CSD, encabeçada pelo bancário Everton Gimenis, foi apresentada pela secretária nacional da Mulher Trabalhadora, Rosane Silva. “Precisamos de alguém que compreenda a importância do atual momento para unificar o conjunto da classe trabalhadora e fazer a luta necessária”, defendeu o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, Juberlei Baes Bacelo.

 
 
 
 
 
 
 
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