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Publicadas pela CNM/CUT

30/04/2011


Aposentadoria | 26/04/2011 11:00

Plenária de Mulheres: Metalúrgicas da CUT lançam cartilha de Creche

Durante a Plenária Nacional de Mulheres Metalúrgicas da CUT, realizada nesta terça-feira (26), em Guarulhos-SP, a secretaria de Mulheres da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT lançou a cartilha “Creche: Um direito da criança, uma luta de todos”.

O material foi apresentado pela secretária de Mulheres da CNM/CUT, Maria Ferreira Lopes, acompanhada na mesa pela técnica da subseção do Dieese na CUT Nacional, Adriana Marcolino, da secretária de Mulheres da CUT, Rosane Silva e da Diretora do Departamento Internacional da CAW Canadá Annie Labaj.

A cartilha é fruto da parceria firmada entre a CNM/CUT e a CAW-Canadá e tem como objetivo aprofundar os debates em defesa da creche pública e por políticas de educação infantil que garanta sua qualidade e vagas para todos.

“O acesso à creche possibilita a inserção das mulheres em todas as esferas da vida, já que a infelizmente até hoje o cuidado com a casa e os filhos é ainda visto como uma responsabilidade exclusiva das mulheres”, afirmou Maria.

Segundo a secretaria de Mulheres da CNM/CUT, as metalúrgicas adotaram dois pontos de pauta principais neste sentido. O primeiro, é a luta em defesa da creche pública como política pública de educação de qualidade para todos; a segunda é a luta pela garantia do auxílio creche nas negociações coletivas.

“Nosso objetivo é que esta cartilha sirva como ponto de partida para que os sindicatos e federações debatam o tema e o incluam nas pautas das negociações com os patrões”, finalizou.

Por: Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT

Organização | 26/04/2011 19:00

Plenária de Mulheres: lutas, conquistas e desafios das metalúrgicas

Depois da abertura da Plenária Nacional de Mulheres Metalúrgicas da CUT, foram iniciados os debates em torno dos desafios das trabalhadoras do setor. Na primeira mesa, as mulheres debateram os desafios e perspectivas para as mulheres no mundo do trabalho e na sociedade.

Participaram do primeiro painel de discussão a secretária de Mulheres da CUT, Rosane Silva; Patrícia Pelatieri, técnica da subseção do Dieese na CUT Nacional e a ex-deputada Maria Lúcia Prandi, que representou a senadora Marta Suplicy no evento. A mesa teve coordenação da presidenta do Sindicato dos Metalúrgicos de Campina Grande, Marli do Nascimento.

Em sua participação, Prandi lembrou os avanços ocasionados por conta da adoção da política de cotas para as mulheres em diversos países. Ela também ressaltou a importância da eleição de Dilma Rousseff para a presidência da República. “Se nós somos mais da metade da população e parimos a outra metade, é natural que possamos ocupar espaço na sociedade”, ressaltou.

Desigualdade

Patrícia Pelatieri fez demonstrou as desigualdades nas relações de gênero que ainda ocorrem no mercado de trabalho. Ao apresentar os números de desempregados no Brasil, fica constatado que mais da metade são mulheres. “A maioria dos postos de trabalho ocupados por mulheres no Brasil são em cargos desvalorizados dentro do setor produtivo”, diz ao se referir que as mulheres estão inseridas em uma realidade em que o rendimento das mulheres é sempre menor que a dos homens.

Os dados mostram que 36% das mulheres no Brasil ganham até um salário mínimo. Outros 31% ganham entre um e dois salários e 12% não tem rendimento. “No caso das mulheres, a política de manutenção e aumento real do salário mínimo é extremamente importante”, frisou.

Atualmente, as mulheres cresceram em participação no ramo metalúrgico e hoje somam 17,2% do total de trabalhadores. Por outro lado, no setor automotivo os homens chegam a ganhar até 82% mais que as mulheres. Outros exemplos estão no setor aeroespacial (45%), Eletroeletrônico (47%), Naval (22%), Bens de capital (53,4%) e Siderurgia (50%).

Políticas para as mulheres

Já a secretária de Mulheres da CUT, Rosane Silva, lembrou que a família é uma responsabilidade compartilhada por homens e mulheres. “É necessária a criação de políticas públicas para o compartilhamento de responsabilidades familiares entre homens e mulheres”, disse ao lembrar a luta da CUT pela ratificação da Convenção 156 da OIT, que trata sobre o tema. Assim como a CNM, a CUT a luta pelo direito à creche.

Rosane também recordou a Lei Maria da Penha e afirmou que em agosto deve acontecer uma grande campanha pela aplicação, aprimoramento e continuação da Lei em todos os Estados e municípios do país.

Outro tema importante para a dirigente da CUT é a luta pela licença maternidade parental, já adotada em diversos países “Isso tira um peso das costas das mulheres como se fossemos as únicas responsáveis pela criação da criança”. A proposta é que a licença parental ocorra por um período de um ano. “Nos seis primeiros meses a responsabilidade é da mulher, por amamentar. Nos outros seis meses, sem a necessidade cotidiana da mãe, o pai ficaria com a criança. Esse é um desafio importante, para termos uma sociedade igualitária.”

Rosane também lembrou a importância da luta por igualdade salarial e de ascensão profissional. A construção de uma lei de igualdade salarial é um projeto que a CUT planeja para o futuro. A redução da jornada de trabalho e as cotas de participação das mulheres na direção dos sindicatos também foram citados por ela. “A política de cotas tem sido um instrumento importante para a nossa participação no mundo sindical”.

Rosane terminou sua fala citando que a Secretaria Nacional de Formação da CUT está trabalhando em um projeto de formação política de mulheres voltada para a negociação coletiva. “Queremos cláusulas que trabalhem com nossa independência social, política e econômica. Não apenas questões de maternidade.”

Por: Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT

Organização | 28/04/2011 11:00

CNM/CUT divulga pesquisa que mostra o perfil das dirigentes metalúrgicas

Na busca para contribuir com a discussão sobre a igualdade de oportunidades entre homens mulheres, a desigualdade de gêneros sempre foi tema de destaque nos Congressos da CNM/CUT. Na quarta-feira (27), a Confederação lançou a versão 2010 da pesquisa "Quem são as dirigentes metalúrgicas no Brasil?"

A publicação, realizada em parceria com o sindicato canadense CAW, é resultado da segunda edição de uma pesquisa que busca traçar o perfil da mulher metalúrgica dirigente sindical. A primeira delas ocorreu em 2002. Foram entrevistadas 72 dirigentes de 10 estados brasileiros.

A publicação apresentou a participação da mulher no Mercado de trabalho, destacando que apesar do aumento da participação delas na população economicamente ativa, a remuneração media ainda é 50,7% inferior, se comparado aos homens.

"Em relação à mulher no ramo metalúrgico é importante destacar que as mulheres representam 17,3% da categoria e que em 2003 eram 14,7%. O bom momento vivido pela indústria metalúrgica brasileira não refletiu em melhora substancial da remuneração das mulheres, em 2002 elas recebiam em média 44% a menos que os homens e em 2009 praticamente 39% a menos", disse a secretária de Mulheres da CNM/CUT, Maria Ferreira Lopes, durante a apresentação.

Sobre o perfil das dirigentes metalúrgicas, destaca-se a porcentagem de mulheres chefes de família –  que em 2002 eram 37,2% e em 2010, 43,1%. Além disso, aumentou de 48,2% para 54,2% o percentual de mulheres com ensino médio.

Em relação ao trabalho sindical, 51,4% ocupam cargos na diretoria executiva, geral ou tesouraria (38,8% em 2002) e há uma presidenta em 2010; na pesquisa anterior não havia nenhuma.

Apesar dos avanços, a igualdade de oportunidades ainda não é uma realidade. E a pesquisa subsidiará o avanço da permanente política de gênero da Confederação.

O assessor da direção técnica do Dieese, Sérgio Mendonça, também fez uma análise da conjuntura econômica durante a apresentação. O técnico da subseção Dieese da CNM/CUT, Rafael Serrao e a diretora do departamento internacional do CAW-Canadá, Annie Labaj também compuseram a mesa.

Por: Flávia Nozue - CNM/CUT

Organização | 29/04/2011 12:05

Mercadante fala sobre desenvolvimento sustentável no Congresso

O tema que pauta o 8º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT “Organização Sindical e Desenvolvimento Sustentável”, foi debatido na manhã desta quinta-feira (28), no Hotel Caesar Park, em Guarulhos-SP. Participaram da mesa, o presidente da CUT Nacional, Artur Henrique e o Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

Ao abordar o tema, Artur lembrou aos delegados e delegadas sobre a importância que o Congresso tem ao debater o papel e inserção dos trabalhadores neste debate, quem é algo que nem sempre é garantido na construção de um novo modelo de produção.

“Não estamos tratando do ponto de vista do crescimento econômico, mas de toda uma reconfiguração da sociedade. O fundamental é o desenvolvimento sustentável, este segundo ficou preso por um tempo apenas a sustentação econômica e não levando em consideração o social e o ambiental.”

Segundo o presidente da CUT, para se debater um novo modelo de desenvolvimento sustentável é necessário um Estado com o papel central de indutor deste desenvolvimento. “Os países ricos exigem que os em desenvolvimento segurem o consumo para não aumentar a produção. Essa imposição é um erro, mas temos que levar em conta a forma de produção, não deixando de nos preocupar com isso.”

Ele lembrou que as mudanças no mundo do trabalho ocorrerão nesse processo e que é necessária a participação dos trabalhadores neste processo. “Ainda não temos democracia nas relações de trabalho no Brasil. Temos diversos casos de práticas antissindicais que seriam facilmente resolvidas se tivéssemos estruturas de negociações permanentes com as empresas”.

Trabalhadores mudaram o país

O Ministro Aloizio Mercadante começou seu discurso dizendo que a CUT foi fundamental para as transformações econômicas e sociais que aconteceram no Brasil nos últimos anos. Na primeira metade do século (1901-1950) o Brasil crescia a uma taxa de 4,5% ao ano. No segundo período (1951-1980) a 7,2%. Depois, a partir dos anos 80 a taxa média de crescimento ficou em 2%. “A CUT nasce nesse processo, com a mais alta inflação da história. A grande conquista nesse momento foi a redemocratização. Não tínhamos nem a memória do que era uma eleição presidencial ou de como funcionava uma central sindical. No período que a CUT surgiu, começamos a viver temos uma inflexão histórica de um novo desenvolvimentismo (3,5%).”

Ao citar o novo momento da economia brasileira, que registrou amplo crescimento nos últimos anos, o ministro citou entre outros exemplos, a redução da vulnerabilidade externa, a redução da dívida pública e o crescimento da renda dos trabalhadores, que gerou uma onda de consumo em massa, além da consolidação da soberania brasileira no cenário internacional. Mas segundo ele, ainda há diversos gargalos a serem supridos no país.

“É preciso investir em pesquisa e desenvolvimento. O Brasil possui a maioria das montadoras importantes, mas não tem sua própria montadora. Devemos exigir que as montadoras fizessem pesquisa e desenvolvimento no Brasil com políticas públicas”, citou. Mercadante afirmou, entre outros exemplos, que ainda falta nacionalizar o registro de patentes. “Hoje o Brasil se destaca na produção acadêmica, entretanto isso não se reverte em desenvolvimento de produtos nacionais.”

Ele contou aos cerca de 500 delegados e delegadas participantes do Congresso, que o governo tem firmado parcerias com empresas multinacionais para a implantação de plantas no país, com a contrapartida de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento. “Nesse sentido, é muito importante que a CUT apoie o governo no que diz respeito aos royalties oriundos do Pré-sal, em especial no debate no Congresso Nacional sobre a destinação para educação e tecnologia”, finalizou.

No período da tarde, os metalúrgicos e metalúrgicas dividem-se em sete grupos temáticos para a formulação de propostas de resolução que serão levadas para votação nesta sexta-feira (29), último dia do 8º Congresso Nacional da CNM/CUT.

Por: Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT

Organização | 29/04/2011 18:00

Congresso debate OLT na perspectiva da organização sindical

Na manhã desta quinta-feira (28), segundo dia do 8º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT, foi apresentado aos cerca de 500 delegados e delegadas de sindicatos metalúrgicos de todo o Brasil, a experiência dos Comitês Sindicais de Empresa no ABC, Salto, Taubaté e Sorocaba.

Após a apresentação de um documentário que apresentou a experiência de Organização no Local de Trabalho por meio dos CSEs, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, lembrou que em 2011, comemora-se 30 anos da criação deste modelo de Comitês Sindicais. “Hoje há um projeto de Lei que será apresentado ao Congresso, para regulamentar a organização no local de trabalho”, afirmou. Segundo Nobre, o projeto deve ser apresentado ao governo nos próximos dois meses.

O coordenador-geral do SUR/CSE na Ford São Bernardo, Paulo Cayres, afirmou que a aplicação da Lei fortalecerá o regime da CLT e as negociações com os trabalhadores. “Deve ser feito o debate em todas as bases sobre o projeto a partir de sua realidade para ver a viabilidade de sua realização”, diz.

Já o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, Ademilson Terto da Silva, lembrou a todos que os CSEs não funcionam apenas em montadoras e que é possível aplicá-lo a qualquer empresa. “Os comitês potencializam os acordos coletivos, pois ajudam no mapeamento da produção e aprofundam a organização no local de trabalho”, ressaltou.

Por: Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT

Organização | 29/04/2011 18:00

Paulo Cayres é eleito presidente da CNM/CUT

Os cerca de 500 delegados e delegadas participantes do 8º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT elegeram o metalúrgico do ABC e atual coordenador-geral do SUR/CSE na Ford, Paulo Cayres, para a presidência da CNM/CUT, para o triênio 2011-2014. A eleição da nova diretoria da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, composta por quase 40 companheiros que concorreram em chapa única, aconteceu na manhã desta sexta-feira (29), no encerramento do 8º Congresso Nacional da CNM/CUT, realizado no Hotel Caesar Park, em Guarulhos-SP.

Durante o discurso de defesa da chapa, o vice-presidente da CNM/CUT, Claudir Nespolo elogiou os nomes indicados para a nova direção. “Tenho certeza que o companheiro Paulo Cayres e todos os membros da direção vão honrar a história desta Confederação, por onde já passaram nomes como Ferreirinha, Marco Maia e Carlos Grana.”

O evento, que teve início na quarta-feira (27), reuniu metalúrgicos de sindicatos e federações filiadas à CNM/CUT em todo o país, que representam cerca de 1 milhão de trabalhadores dos setores automotivo, eletroeletrônico, bens de capital, siderúrgico, naval e aeroespacial.

Despedida

O deputado estadual e agora ex-presidente da CNM/CUT, Carlos Grana (PT-SP), fez seu discurso de despedida afirmando que os metalúrgicos e metalúrgicas do Brasil saem deste Congresso mais fortalecidos para a luta. Grana agradeceu a todos os companheiros e companheiras que conviveram com ele no movimento sindical. “Somos uma geração vitoriosa, porque ajudamos a mudar o Brasil. Fomos e somos leais aos princípios que nortearam a criação e fundação da CUT”, ressaltou.

Ao aconselhar os companheiros que assumem o novo mandato, o deputado afirmou a importância de servir à categoria nacionalmente. “Ser dirigente da CNM/CUT não é apenas representar o seu sindicato, mas sim ter a responsabilidade de representar todos os metalúrgicos da CUT no Brasil”, lembrando que este foi “um dos Congressos mais maravilhosos realizados pela classe trabalhadora brasileira.”

Ao terminar, Carlos Grana brincou com o fato deixar a presidência da Confederação. “Não fiquem animados. Mesmo estando na Assembleia, vocês ainda vão ter que me aturar muitas vezes. Estarei sempre presente, colocando meu mandato de deputado estadual à disposição da categoria. Apenas estamos no parlamento, mas somos metalúrgicos até o final dos dias”, completou.

Novo presidente

Em seu primeiro discurso como presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, agradeceu a todos pela confiança ao elegê-lo. “É um prazer imensurável suceder companheiros como Carlos Grana, Guiba e Fernando Lopes, que já presidiram e fizeram história nesta Confederação”.

Paulão, como é conhecido pelos companheiros, afirmou que a CNM/CUT passa por um novo estágio, em que pode contribuir com sindicato de países que necessitam de apoio por meio de programas de solidariedade. Ele emocionou a todos aos fazer uma analogia entre o pai de família Paulo Cayres e a atuação como dirigente sindical. “As pessoas que mais amo na vida são meus filhos. Sou capaz de matar ou morrer por eles. E essa mesma disposição eu vou colocar também na CNM/CUT, que é parte da minha alma.”

Ele finalizou seu discurso ressaltado a importância da categoria para o Brasil durante os oito anos de mandato do ex-presidente Lula. “Todos nós tivemos uma participação importante para a transformação social que o país viveu.”

Plano de Lutas

Antes, os cerca de 500 delegados e delegadas do 8º Congresso aprovaram o plano de lutas da categoria, que vai pautar as ações da nova direção da CNM/CUT para o próximo período. Entre os destaques surgidos a partir das 123 propostas de resolução formuladas por sete grupos temáticos que se reuniram na tarde de quinta-feira (28) e aprovadas em plenário pouco antes da eleição da nova direção, está a que trata do apoio da CNM/CUT e de todos os sindicatos e federações da base ao Projeto de Lei formulado pelos Sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, Sorocaba, Taubaté e Salto, de regulamentação dos Comitês Sindicais de Empresa, que será encaminhado à Câmara dos Deputados. Apenas uma proposta foi rejeitada.

Também foi aprovada a criação das secretarias de Igualdade Racial e da Juventude.Solidariedade Internacional - Outro ponto importante foi a criação de um Fundo mantido pela CNM/CUT, que tem por objetivo fomentar a solidariedade aos metalúrgicos de países pobres em desenvolvimento, apoiando projetos de cooperação em organização, formação e ação sindical.

As campanhas pela aprovação do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho, redução da jornada de trabalho para 40h semanais e pela ratificação da Convenção 158 da OIT, entre outras, continuam na pautas de luta da
Confederação.

Participação de Marco Maia

Quem também teve uma rápida participação no Congresso, na noite de quinta-feira, foi o presidente da Câmara dos Deputados e ex-secretário-geral da CNM/CUT, Marco Maia, que fez um breve discurso para o plenário. Ele abordou principalmente as pautas de interesse da classe trabalhadora que tramitam na Câmara Federal.

 *Na próxima semana, a Confederação divulga a lista completa com os nomes que compõem a nova direção da CNM/CUT.

Por: CNM/CUT

Política | 29/04/2011 18:00

Lula: "sindicalismo me ensinou a negociar de cabeça erguida"

Assim que subiu ao palco para participar da abertura do 8º Congresso da CNM/CUT, às 20h30 da quarta-feira (27), o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido por um caloroso coro de mais de 500 pessoas, que cantavam o histórico "Olê, Olê, Olá, Lula...Lula".

Em meio ao balanço de seus dois mandatos como presidente (2003/2006 e 2007/2010) e brincadeiras com o público, que levaram a platéia às gargalhadas diversas vezes, Lula aconselhou os sindicalistas a entrarem de cabeça erguida nas negociações com os empresários.

“Ninguém respeita a subserviência. Se entrar de cabeça baixa [nas negociações], o empresário vai subir no cangote de vocês”, afirmou. Para o presidente, exigir o respeito mútuo, não significa ser grosseiro. “[o dirigente sindical] pode ser agradável, gentil, delicado. Mas na hora de negociar tem que saber quem você representa. Aí, vão te respeitar”, explicou.

Lula disse que foi agindo dessa forma que, na presidência do Brasil, conseguiu respeito de lideranças do mundo inteiro, como os EUA, França e Alemanha, entre muitos outros países. “Foi assim, com respeito, mas de cabeça erguida, que tratei com todo mundo. [nos oito anos de presidência]. Assim, conquistei muitas amizades também. E isso, aprendi no movimento sindical”.

Governo Dilma

Sobre o governo de sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), Lula pediu apoio dos dirigentes metalúrgicos para “nossa querida companheira Dilma”, e acrescentou: “tem gente que fica criando intrigas, mas não existe possibilidade de divergência entre mim e a Dilma. E se um dia vier a existir, ela é que está certa”.

O ex-presidente lembrou que a oposição, durante a campanha eleitoral de 2010, acusou Dilma de ser terrorista, ser seqüestradora, defender o aborto, quando na verdade ela é uma mulher que foi torturada por 3,5 anos por defender a democracia no Brasil. E está provando ser uma ótima presidenta. “Agora, não tem coisa mais extraordinária um metalúrgico – retirante nordestino – terminar seu mandato e eleger essa mulher como presidenta da República para dar continuidade ao trabalho”.

Delegação internacional

Para a delegação internacional que está participando do congresso da CNM, Lula sugeriu que seus integrantes conheçam a experiência brasileira de relações entre governo e os movimentos sociais.
“É preciso conviver democraticamente na diversidade. Quando eu estava na presidência, nenhum segmento social deixou de ser ouvido, de ter sua conferência e participar da elaboração de políticas públicas”, afirmou Lula.

Somados os participantes de 73 conferências nacionais e seus desdobramentos estaduais e municipais, mais de 5 milhões de pessoas participaram da elaboração de políticas públicas durante o governo Lula.

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