A reunião teve como coordenador o secretário de Saúde de nosso sindicato, Alfredo Gonçalves, e definiu que a mobilização deste ano será realizada a partir das 8h30min, no Largo Glênio Peres, Centro de Porto Alegre.

Segundo ele, o objetivo do encontro deste ano é tornar público o número de vítimas de doenças e acidente do trabalho no Brasil, repudiar a volta do perverso sistema chamado “data-certa” e denunciar a forma pela qual os segurados são atendidos pelos peritos, que negam-se a cumprir a meta de atender 18 perícias por dia, além de constantemente negar os benefícios para segurados visivelmente incapacitados para o trabalho.

“Atualmente existe meio milhão de perícias represadas porque os peritos não querem fazer os 18 atendimentos. Embora ganhem ótimos salários – cerca de R$ 14 mil mensais – eles querem trabalhar apenas 30 horas semanais em vez dos 40 contratados. Um quarto dos atendimentos agendados acabam sendo adiados para semanas ou meses depois. Neste caso não é só o trabalhador que perde, mas a própria Previdência Social, que muitas vezes paga benefícios a mais e obriga-se a contratar médicos de fora para agilizar as perícias”, explicou. 

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