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Dilma é a primeira mulher presidente do Brasil 03/11/2010 A presidenta Dilma Rousseff, eleita com mais de 55,7 milhões de votos, afirmou, durante pronunciamento após sua vitória, que fará um governo com foco na erradicação da pobreza, no fortalecimento da economia nacional e fará esforços por uma reforma política que eleve os valores republicanos. A FEM-CUT-SP parabeniza a presidenta Dilma e deseja sucesso na sua gestão. A primeira mulher a assumir o comando do Brasil abriu seu discurso assumindo o compromisso de "honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural", disse. "Reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo. Ela é um chamado à nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem. Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte. A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida", afirmou. Pré-sal Ela reafirmou que se empenhará para melhorar a conduta política do Brasil e pediu apoio dos partidos políticos para aprovar uma reforma política. "Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar-me, junto com todos os partidos, numa reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia", discursou. A petista também reforçou seu compromisso com a liberdade de imprensa, de expressão e de credo. "Quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento. Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras", frisou. Lula |