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Centrais lançam a Plataforma da Classe Trabalhadora
13/08/2010


 CUT, a CTB e a CGTB lançaram a Plataforma da Classe Trabalhadora, na tarde desta quarta-feira, 11, no salão da igreja Pompéia, em Porto Alegre.

A Plataforma foi elaborada na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, realizada em 1º de junho, em São Paulo. O documento é dividido em seis temas: crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno; valorização do trabalho decente com igualdade e inclusão social; Estado como promotor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental; democracia com efetiva participação popular; soberania e integração internacional e por último, direitos sindicais e negociação coletiva.

Para o presidente nacional da CUT, Artur Henrique, é uma satisfação realizar o lançamento da Plataforma com outras Centrais. “O trabalho de construir essas propostas com entidades tão diferentes se deu na unidade e na articulação com os movimentos sociais”, disse. Para ele, o documento dá um norte para os trabalhadores dialogarem nas suas bases.

Já para o presidente nacional da CTB, Nivaldo Santana, além da luta sindical, a intervenção na disputa política é fundamental. “Os sindicalistas estão de parabéns por terem elaborado a Plataforma”, saudou Santana. O presidente da CGTB, João Alberto Fernandos, ressaltou que é na unidade das centrais que está a força da classe trabalhadora.

Após, foi realizado um debate com a plenária com encaminhamentos sobre a campanha eleitoral.

Limite da Terra

Antes do lançamento da Plataforma, foi realizado um ato de lançamento do plebiscito sobre o limite da terra, que será de 1º a 07 de setembro. Atualmente, cerca de 85% das terras brasileiras estão nas mãos de apenas 14% de propriedades.

“O limite da terra é uma preocupação, tanto do morador do campo, como da cidade”, acredita o integrante da ONG Centro de Estudos Bíblicos (CEB) e representante do Comitê do Limite da Terra, Edson Costa.

Segundo ele, o plebiscito é um ato de cidadania. “O Brasil não enxerga a terra como um bem social, mas uma propriedade privada”, disse. Além do plebiscito, há também um abaixo assinado pelo limite da terra.

 
 
 
 
 
 
 
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