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País gerou 1,77 milhão de empregos formais em 2009, diz ministério Números do ano passado refletem os efeitos da crise financeira. Setor que mais cresceu foi da construção civil, com alta de 11,37%. 06/08/2010 A Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2009, divulgada nesta quinta-feira (5) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, mostra que o país gerou, no ano passado, 1,766 milhão de empregos formais - uma alta de 4,48% no estoque de empregos na comparação com 2008. Com isso, no final de 2009 havia 41,207 milhões de trabalhadores com vínculos formais no país. O número divulgado nesta quinta, no entanto, é o mais baixo desde 2003, quando foram captados pela Rais 861.014 empregos. Segundo o ministro, os números do ano passado refletem os efeitos da crise financeira, mas são positivos: “Em um ano de crise o país gerou 1,700 milhão de empregos formais . O Brasil foi o único país do G20 que gerou esse número de empregos” disse Lupi. Em janeiro, o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) mostrou que o país fechara o ano com 995 mil postos de trabalho a mais. Segundo o Ministério do Trabalho, os 427,8 mil empregos a mais registrados pela Rais se devem à inclusão de vínculos empregatícios temporários e avulsos, entre outros, e também da inclusão de declarações do Caged entregues fora do prazo. De 2003 a junho de 2010, a geração de empregos formais (celetistas e servidores públicos), atingiu cerca de 14 milhões de postos de trabalho. “O objetivo é chegar a 15 milhões, falta só um milhão. Chegaremos a 15 milhões com uma certa tranqüilidade”, garantiu Lupi. O setor que mais contribuiu para geração de emprego foi a administração pública. O ministro explicou que o aumento de servidores públicos foi a legislação que acabou com a terceirização e “assim aumentou o número de concursos públicos”. Com relação aos setores dinâmicos, o que mais cresceu foi o da construção civil (11,37%), isso porque os Programas do Governo como, Minha Casa Minha Vida e o PAC ajudaram neste crescimento. Por outro lado o setor dinâmico que menos teve aumento foi o do comércio (5,04%). Regiões Contudo, o ministro explicou que os dados do nordeste ainda tem muito o que melhorar. Por outro lado, a região Sudeste teve o menor crescimento com relação ao número de empregos, +3,49%. O único estado com redução no número de emprego foi Amazonas, que teve um crescimento negativo de 0,6 mil (ou -0,11%). Gênero Por outro, lado Lupi afirmou que as mulheres ainda continuam ganhando menos que os homens, “É um absurdo, as mulheres estarem ganhando menos que os homens, é um preconceito inconcebível” garantiu o ministro. Faixa etária Por outro lado os jovens foram os que menos entraram no mercado de trabalho . “Existe um preconceito pela falta de experiência, falta de qualificação profissional. Mas por outro lado é interessante é que o jovem está preferindo estudar mais para ter um bom emprego”, afirmou Lupi. |