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Tributação para autopeças importadas Metalúrgicos do ABC contestam decisão do governo de adiar o fim do redutor de 40% para importação de autopeças 20/06/2010 O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC repudia e contesta a decisão do governo federal de dilatar o prazo para a eliminação integral do redutor de 40% sobre a importação de autopeças. A categoria também não aceitará a lista “encomendada” aos sindicatos patronais, Sindipeças e Anfavea, que irá apontar componentes sem similar ou cujo custo não compense a produção no Brasil.
dos Metalúrgicos do ABC defende, sim, a imediata criação de um programa de nacionalização de autopeças por um fórum com a participação dos trabalhadores. O programa servirá para preparar o setor ao futuro, atender a demanda e o crescimento da produção automotiva, além de evitar o desemprego que a subida nas importações de peças pode provocar.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC esclarece que a redução das alíquotas às importações de autopeças, adotada há dez anos, teve sua utilidade à época, mas hoje, com a complexibilização da produção de automóveis, é necessário garantir tecnologia nacional a esse setor para preservá-lo de uma futura extinção. A criação de um programa de nacionalização torna-se, assim, ainda mais premente por conta do risco de desatualização tecnológica e conseqüente inviabilização do setor de autopeças, cujo déficit já impacta a balança comercial do Brasil. Tanto que, em maio, o governo federal anunciou pacote de medidas de estímulo às exportações que garantia a eliminação do redutor de 40% em seis meses. Uma semana antes, representantes dos sindicatos filiados à CUT e à Força (o presidente dos Metalúrgicos do ABC, entre eles), além de empresários de autopeças, se reuniram com o ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) para reivindicar o fim do imposto menor às importações. Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC |