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Trabalhadores e trabalhadoras lotam o Pacaembu e mostram disposição de lutar contra o retrocesso
CUTistas se fazem ouvirMostrando a disposição de lutar contra o retrocesso e pelo avanço nas mudança
02/06/2010


CUTistas se fazem ouvirMostrando a disposio de lutar contra o retrocesso e pelo avano nas mudanas que ainda precisam ser implementadas, trabalhadores/as do campo, da cidade, do setor pblico e privado, ativos e inativos lotaram o Estdio do Pacaembu em So Paulo para participar da Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora. A delegao CUTista pintou de vermelho o Pacaembu e, de longe, foi a maior entre todas presentes. Durante o nome, as centrais sindicais (CUT, Fora, CGTB, CTB e NCST) votaram e aprovaram a Agenda da Classe Trabalhadora, documento unificado contendo propostas polticas e econmicas que os trabalhadores querem que sejam implementadas no Brasil nos prximos anos. A participao popular foi um dos destaque, ativo, atvs da Assembleia Nacional. Elzito Tolentino da Silva, 62 anos, presidente da Associao dos Moradores do Jardim Itaguau I, em Campinas, falou sobre os objetivos de sua participao, mas tambm deu um depoimento curioso. Ele participou juntamente com o presidente Lula e milhares de metalrgicos, da grande greve geral de 79, onde mais de 80 mil trabalhadores reivindicavam aumento digno, reduo da jornada, estabilidade para os acidentados, entre outros pontos da campanha salarial. Naquela poca eu era lder dos trabalhadores e foi um dos momentos mais marcantes na minha vida. Vivamos um perodo de represso e eu acabei sendo demitido da empresa. Aps a priso de Lula e a morte de Santo Dias, a situao ficou difcil e fui obrigado a partir para o interior de So Paulo, mas no abandonei a militncia. Hoje, junto com centenas de famlias, luto por melhores condies de vida para os trabalhadores rurais e pela reforma agrria imediata. Movimentos que traduzem a poca da ditadura ainda podem ser vistos em pleno sculo 21. A mdia brasileira um exemplo claro. O monoplio miditico age a servio da famigerada elite brasileira e usa de todos os artifcios para criminalizar os movimentos sociais, manipulando informaes e corrompendo comportamentos. A pequena Gabriela Cristina (ao centro) e sua famliaPara mudar este panorama, preciso democratizar a comunicao e fortalecer o movimento social e sindical. A formao de militantes e dirigentes um pilar fundamental para esta disputa hegemnica e a Assembleia Nacional mostrou que o movimento sindical est no caminho certo. Foi visvel a grande participao de crianas e adolescentes, como Gabriela Cristina, de 5 anos, e, Luis Felipe, de 7 anos, que viajaram por longos quilmetros, mas nem o cansao e o frio da capital paulista diminuram a disposio destes pequenos militantes em lutar junto com seus familiares por condies dignas de vida, emprego e trabalho decente. * Fonte: CUT
 
 
 
 
 
 
 
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