Notícias
 
Carta dos Movimentos Sociais
Confira a carta elabora na plenária dos Movimentos Sociais, no último dia do FSM. ASSEMBLEIA DOS M
29/01/2010


Confira a carta elabora na plenria dos Movimentos Sociais, no ltimo dia do FSM. ASSEMBLEIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS Porto Alegre, 29 de janeiro de 2010. 10 ANOS DO FSM / OUTRO MUNDO ACONTECE! O Frum Social Mundial surgiu em 2001 como uma forma de resistncia dos povos de todo o planeta contra a avalanche neoliberal dos anos 90. Dessa forma ganhou fora e se tornou um grande plo contra hegemnico ao Capitalismo financeiro. Nesses 10 anos passou pelo Brasil, Venezuela, ndia, Qunia levando a esperana de um mundo novo. Foi dessa maneira que o FSM conseguiu contagiar coraes e mentes para a idia de que sim possvel construir outro mundo com justia social, democracia, sem destruir o planeta e valorizando as culturas nacionais. O FSM foi fundamental para construir uma nova conjuntura que valorize o multilateralismo e a solidariedade entre os povos. E assim que partiremos para novas lutas e para construir o prximo Frum Social Mundial em Dakar em janeiro de 2011. Com o declnio do neoliberalismo e a crise do capitalismo entraram em choque tambm os valores capitalistas. Assim, o capitalismo predatrio que destri o meio ambiente causando graves desequilbrios climticos, que desrespeita os povos de todo o mundo e suas soberanias, explora o trabalhador e desestrutura o mundo do trabalho, que exclui o jovem, discrimina o homossexual, oprime a mulher, marginaliza o negro, mercantiliza a cultura, passa a ser questionado. Portanto, as crises atuais nada mais so do que crises do modelo de desenvolvimento adotado, que o das grandes corporaes capitalistas. De tal maneira, essa crise do Capitalismo coloca os movimentos sociais em situao mais favorvel para travar a luta. O mundo mudou. E a crise do sistema financeiro mundial uma derrota do Imperialismo. Assim caminha/se para a busca de solues multilaterais reforando rgos como o G/20. Ao mesmo tempo emergem novas potencias como o BRIC (Brasil, Rssia, ndia e China) que representa o fortalecimento das naes emergentes. Isso sem falar na Amrica Latina que atrai os olhos de todo o planeta diante de sua onda transformadora e mudancista. Escorre pelo ralo o velho iderio neoliberal do Estado mnimo e o Estado volta a ser o grande instrumento de fomentao do desenvolvimento. Por outro lado, a hegemonia mundial ainda capitalista e as elites no entregaro o continente que sempre foi tido como o quintal do Imperialismo de mo beijada. No toa a promoo do golpe em Honduras em 2009 e contra Chvez em 2002, a desestabilizao de Lugo no Paraguai, a tentativa de golpe contra Lula no Brasil em 2005. A turma do neoliberalismo no esta morta e demonstrou isso nas eleies do Chile. Ao mesmo tempo, as elites se utilizam e fortalecem novos instrumentos de dominao. Sua principal arma hoje a grande mdia e os grandes veculos de comunicao. So esses organismos que funcionam como verdadeiros porta/vozes das elites conservadoras e golpistas. Nesse sentido ganham fora os movimentos de cultura livre que conseguem driblar o monoplio miditico e influenciar a opinio de milhares de pessoas e a necessidade do fortalecimento das rdios comunitrias. O Imperialismo mostra a cada dia a sua face. Elegeu Obama em um grande movimento de massas carregando consigo as esperanas do povo estadunidense em superar a era Bush. Entretanto o Imperialismo continua sendo Imperialismo. Dessa forma cresce seu o olho diante das grandes riquezas descobertas como o Pr/sal. Os EUA reativaram a quarta frota martima e instalaram mais bases militares na Colmbia de seu amigo Uribe, alm de insistir no retrgrado bloqueio a Cuba. Os movimentos sociais reunidos no Frum Social Mundial, em Porto Alegre reafirmam seu compromisso com a luta por justia social, soberania, pela integrao solidria da Amrica Latina e de todos os povos do mundo, pelo fortalecimento do multilateralismo, contra o Imperialismo, pela autodeterminao dos povos e contra todas as formas de opresso. Dessa forma, os movimentos sociais brasileiros convocam a Assemblia Nacional dos Movimentos Sociais para o dia 31 de maio em So Paulo e definem as seguintes bandeiras de luta: SOBERANIA NACIONAL /Defesa do Pr/sal 100% para o povo brasileiro; /Pela retirada das bases estrangeiras da Amrica Latina e Caribe; /Defesa da autodeterminao dos povos; /Pela retirada imediata das tropas dos EUA do Afeganisto e do Iraque; /Pela criao do Estado Palestino; /Contra os Golpes de Estado a exemplo de Honduras; /Contra a presena da 4 Frota na Amrica Latina; /Pela integrao solidria da Amrica Latina; /Contra a volta do neoliberalismo /Pelo fortalecimento do MERCOSUL, UNASUL e da ALBA; /Pela democratizao e o fortalecimento das foras armadas; /Pela defesa da Amaznia como patrimnio nacional. DESENVOLVIMENTO /Por uma poltica nacional de desenvolvimento ambientalmente sustentvel, que preserve o meio ambiente e a biodiversidade, e que resguarde a soberania sobre a Amaznia brasileira. /Por um Projeto Nacional de Desenvolvimento com distribuio de renda e valorizao do trabalho; /Pelo fortalecimento da indstria nacional; /Contra o latifndio; /Em defesa da Reforma Agrria; /Reduo da jornada de trabalho sem reduo de salrios; /Por polticas Pblicas para a Juventude; /Defesa de formas de organizao econmica baseadas na cooperao, autogesto e culturas locais; /Pela alterao da Lei Geral do Cooperativismo e da conquista de um Sistema de Finanas Solidrias e Programa de Desenvolvimento da Economia Solidria (PRONADES), do Direito ao Trabalho Associado e Autogestionrio, e de um Sistema de Comrcio Justo e Solidrio; /Por um desenvolvimento local sustentvel. /Por Polticas Pblicas de Igualdade Racial; DEMOCRACIA /Contra os monoplios miditicos; /Contra a criminalizao dos movimentos sociais; /Em defesa da Cultura livre: necessrio que todo o processo de criao e difuso seja livre, garantindo aos sujeitos sociais condies suficientes para criarem e acessarem todos os bens culturais. /Pela ampliao da participao do povo nas decises; /Contra o golpe em Honduras; /Contra a desestabilizao dos governos democrticos e populares da Amrica Latina; /Democratizar os meios de comunicao, visando a pluralidade de opinies e o respeito e difuso das opinies das minorias. Pela criao imediata de um canal aberto de televiso pblica. Pela integrao da TV pblica brasileira ao projeto da Telesul. Fortalecimento das rdios e TVs pblicas e comunitrias. Concesso de linhas de financiamento a projetos de criao de novas TVs, Rdios, Jornais e Revistas de grande circulao por parte dos movimentos sociais populares quando da mudana do modelo analgico para o modelo digital brasileiro. /Pelo fim das patentes de remdios; /Contra o carter restritivo a distribuio de conhecimento e propriedade intelectual; Pela reviso da lei de direito responsavelal brasileira, enfocando nos novos formatos de distribuio de contedo em mdias digitais. /Contra a intolerncia religiosa, em defesa do Estado laico. MAIS DIREITOS AO POVO /Educao pblica, gratuita e de qualidade para todos e todas, com a universalizao do acesso, promoo da qualidade e incentivo permanncia, seja na educao infantil, no ensino fundamental, mdio e superior. Por uma campanha efetiva de erradicao do analfabetismo. Adoo de medidas que democratizem o acesso ao ensino superior pblico; /Defesa da sade pblica garantindo acesso da populao a atendimento de qualidade. Tratamento preventivo s doenas, atendimento digno s pessoas nas instituies pblicas; /Pela garantia e ampliao dos direitos sexuais reprodutivos; /Contra a explorao sexual das mulheres; /Pelo fim do fator previdencirio e por reajuste digno para os aposentados. SOLIDARIEDADE /Solidariedade ao povo haitiano diante do recente desastre ocorrido em virtude de uma sequencia de terremotos. /Solidariedade ao povo cubano pela liberdade dos 5 prisioneiros polticos do Imprio. /Solidariedade aos povos oprimidos do mundo. CALENDRIO 08 MARO DIA INTERNACIONAL DA MULHER; MARO JORNADA DE LUTAS DA UNE E UBES 01 MAIO DIA DO TRABALHADOR 31 MAIO ASSEMBLIA NACIONAL DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 1 DE JUNHO CONFERENCIA NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA *Se for necessrio, poder ocorrer pequenas mudanas no contedo do documento.
 
 
 
 
 
 
 
Redes Sociais
 
 
Folha Metalúrgica
 
Assista
 
Escute
Escolha o áudio abaixo...

 
Boletim Eletrônico
Receba em seu e-mail o boletim eletrônico e informes do Sindicato

Não quero mais participar
 
Veja Também
 
 
Serviços
  Benefícios para Associado
  Tesouraria
  Jurídico
  Homologação
  Saúde
  Catálogo de Convênios e Parcerias
O Sindicato
  Institucional
  História
  Diretoria
  Base do Sindicato
  Subsedes
  Aposentados
  Colônia de Férias
  Lazer
Convenções
  Metalurgia
  Reparação de Veículos
  Máquinas Agrícolas
  Siderurgia
Galerias
  Fotos
  Escute
  Notícias
  Opinião do Sindicato
  Folha Metalúrgica
  Publicações
CNM  FTM RS  CUT
 
STIMEPA - Sindicato dos Metalurgicos da Grande Porto Alegre
Av. do Forte, 77 - Cristo Redentor - CEP 91.360-000;
Telefone: (51) 3371.9000 - Porto Alegre - RS.
De segunda à sexta, das 8h às 17h.
 
Omega Tecnologia