Artigos
Emprego: um semestre de Dilma é melhor que oito anos de FHC Dados revelados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) comprovam o chamado "pleno emprego" 07/08/2013 Existem diversos problemas no Brasil. A cada problema que se resolve, outros surgem. Isso faz parte da dialética da vida real. As demandas surgem a partir das situações concretas. De dez, onze anos para trás, a grande pauta reivindicatória era o emprego. A questão da qualidade e das garantias por vezes eram secundarizadas. Afinal, não se tinha nem emprego, então como cobrar qualidade e direitos? A partir de 2003 essa lógica começou a mudar. Os últimos dados revelados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram uma elevação da taxa de emprego, para o ambiente de crise do capital, especialmente na Europa, excepcional. De maio para junho foram criados 123.836 empregos for-mais, com carteira assinada. Aumento de 0,31%. A soma do primeiro semestre de 2013 é de 826.168. E nos últimos 12 meses 1.016.432. O saldo real dos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) ficou em 770.936. Portanto, abaixo do semestre de 2013 de Dilma que gerou mais de 800 mil. Vale lembrar que os dados de Lula são ainda do início da implantação da política econômica desenvolvi-mentista no Brasil. Outro destaque do Caged é que o salário inicial teve aumento real, acima da inflação, de 1,70%. Passou de um valor médio de R$ 1.072,33 em 2012 para R$ 1. 090,52 em 2013. Infelizmente ainda é presente a diferença salarial entre homens e mulheres. O aumento de salário de admissão obteve aumento real de 1,94% e 1,50%, respectivamente. Segundo Francisco Lafaiete Lopes, PhD por Harvard, sócio da consultoria Macrométrica e ex-presidente do Banco Central (BC), em artigo publicado no Valor Econômico, o Brasil cresce a uma média de 4% ao ano. Ele utiliza dados do Índice de Atividade do Banco Central, o IBC-BR. E você que é pautado pela Miriam Leitão – aquela que não acerta uma – ou em qualquer outro "analista" da nossa inescrupulosa "grande imprensa", que defende na rua e vocifera as distorções de realidade que ela propaga por aí, deve estar com vontade de cortar os pulsos. Não faça. A cada dia o Brasil é um lugar melhor para se viver. Apenas pare de assistir a Globo, ler a Veja, Estadão e Folha. Você vai perceber a diferença. Por: http://www.brasil247.com - Cadu Amaral
|