O lema “Make America Great Again” está cada vez mais distante de se tornar realidade, sobretudo para os trabalhadores americanos. Os próprios dados oficiais divulgados pelo governo dos Estados Unidos escancaram o fracasso, já que foi preciso revisar drasticamente as estatísticas de geração de empregos. A promessa estava na casa de 900 mil empregos a mais do que aquilo que realmente foi entregue.
Só em agosto, a previsão era de 75 mil novos postos de trabalho. O resultado foi apenas 22 mil vagas criadas. Enquanto isso, o presidente dos EUA se ocupa em interferir na economia de outros países, mas deixa em segundo plano o compromisso de fortalecer a vida e o trabalho dentro do próprio território.
Esse descompasso deixa claro que a política de taxar países como o Brasil não tem como objetivo proteger e fortalecer a indústria americana. Pelo contrário, serve a outros interesses, distantes da realidade concreta dos trabalhadores.
Não por acaso, a percepção internacional sobre os Estados Unidos vem se deteriorando. A pesquisa Nexus, divulgada em 8 de setembro, mostra que os brasileiros já enxergam os EUA como mais autoritários do que a própria China.
O discurso de grandeza não resiste à realidade. O que se vê é um governo que promete prosperidade, mas entrega frustração, tanto para seus trabalhadores quanto para sua imagem no mundo.