Setor automotivo deve gerar mais de 250 mil empregos em 2010

Geração de empregos em vários setores e previsão de crescimento colocam País em destaque, ativo, atv

A geração de empregos em diversos setores e a previsão de crescimento colocam o país em destaque. A construção de uma nova abordagem econômica e a adoção de políticas sociais com distribuição de renda, aliadas à atuação pessoal do presidente Lula, garantiram o bom desempenho da economia brasileira nos últimos sete anos.

Estimativas da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) apontam que o mercado automotivo deve gerar mais de 250 mil empregos diretos neste ano. O setor, responsável por 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, projeta um crescimento ainda maior em 2010. A geração de empregos também se repete em outros setores da economia.

O líder do PT e do Bloco de Apoio ao governo no Senado, Aloizio Mercadante, comemorou a queda da taxa de desemprego no país. Dados da Fundação Seade e do Dieese revelam que a taxa no mês passado ficou em 12,6%, o menor índice desde 1998. “Como vínhamos analisando, o Brasil saiu da crise com grande perspectiva de futuro e se destaca entre as nações em desenvolvimento”, destacou Mercadante.

Na semana passada, dados do Caged mostraram recorde na geração de empregos formais em janeiro, com mais de 181 mil vagas criadas. A expectativa do governo é chegar a dois milhões de novos postos de trabalho em 2010. A nova abordagem econômica e as políticas sociais com distribuição de renda, atreladas à atuação pessoal do presidente Lula, garantiram a recuperação do ritmo de crescimento do país no último trimestre de 2009, promovendo uma onda de revisões das projeções para 2010 — as previsões chegam a 6,5% do PIB.

Durante a crise mundial, Lula pediu aos empresários que continuassem a produzir e aos trabalhadores que consumissem. Para sustentar o consumo, o governo priorizou investimentos em infraestrutura por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que já desembolsou R$ 433 bilhões, 60% do previsto. Impostos foram desonerados e linhas de crédito foram disponibilizadas para viabilizar a estratégia de fortalecimento do mercado interno.

Matéria do jornal Brasil Econômico revela que novos projetos para expansão da oferta de energia elétrica garantirão crescimento do PIB de 6,5% ao ano, até 2014, sem sobrecarregar o sistema. O estudo aponta uma folga entre o consumo e a produção de energia, de cerca de 3 mil megawatts por ano, sem contar a usina de Belo Monte, que produzirá 11 mil megawatts. A rede de transmissão e distribuição, em algumas cidades, não recebia investimentos há 40 anos. Segundo Lula, seu governo construiu 30% de toda a infraestrutura de transmissão feita em 30 anos.

Os resultados positivos foram viabilizados por ações proativas do Estado, como o aporte de R$ 100 bilhões do Tesouro Nacional ao BNDES e a redução do compulsório dos bancos para manter abertas as linhas de financiamento a empresas e trabalhadores. O IBGE verificou que as vendas no varejo cresceram 5,9% em 2009. Mesmo com a crise internacional, o país terminou o ano com a renda dos trabalhadores em alta e quase um milhão de empregos formais criados (995.100). Desde 2003, foram gerados 11,9 milhões de empregos com carteira assinada.

O governo também atacou o problema de moradia ao criar o programa Minha Casa, Minha Vida, que abriu crédito para todas as classes, com foco na população de baixa renda. O programa estimulou a construção civil, gerando renda e empregos. Com a contratação de 275.528 unidades até dezembro de 2009, a meta é atingir um milhão de casas até o final de 2010.

A distribuição de renda por meio do Bolsa Família, que atende 12,4 milhões de famílias, permitiu que mais de 20 milhões de pessoas deixassem a linha de pobreza e ingressassem na nova classe média brasileira. O salário mínimo superou a marca de 100 dólares e passou a ser reajustado com base no crescimento econômico. Na agricultura familiar, os recursos aumentaram sete vezes, enquanto o agronegócio teve R$ 92,5 bilhões disponíveis para financiar a safra 2009/2010, que deve atingir entre 139 e 141 milhões de toneladas — a segunda maior da história.

Outras políticas ajudaram a reduzir desigualdades. O governo criou 141 novas escolas técnicas até agora, das 380 previstas para este ano, e investiu na criação de polos da Universidade Aberta do Brasil, chegando a 557 em funcionamento até 2009, com outros 163 previstos. O Fundeb recebeu R$ 5,1 bilhões. O Programa Universidade para Todos (ProUni) atendeu 595.986 alunos, enquanto as novas regras do FIES projetam 100 mil novos contratos por ano, somando 348.578 contratos entre 2003 e 2009.

O piso salarial dos professores, aprovado em R$ 950, e a desvinculação dos recursos da União (DRU) garantirão mais R$ 10 bilhões para a educação. Para os senadores Aloizio Mercadante e Ideli Salvatti, essas medidas constroem a base para uma política de Estado, da creche à pós-graduação.

Na indústria automobilística, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou que o setor empregava 126.221 pessoas em janeiro, um aumento de 1,5% em relação a dezembro e de 0,2% em relação a janeiro de 2009, mantendo sete meses consecutivos de alta no emprego. Do total, 110.450 estão no segmento de veículos e 15.771 em máquinas agrícolas.

O professor Renato Borgueresi, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), afirma que o mercado demandará cada vez mais profissionais qualificados. Segundo ele, ainda faltam pessoas que saibam pensar estrategicamente e que compreendam toda a cadeia do setor. “Não basta encantar o cliente pelo preço. É preciso criar vínculo entre a empresa e o cliente”, explicou. Para atender essa demanda, a Fenabrave criou um MBA em gestão estratégica de negócios automotivos em parceria com a ESPM, aberto a profissionais com nível superior de qualquer área que já atuem ou pretendam atuar no setor.

Fonte: Das Agências

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