STIMEPA é casa da Economia Solidária neste final de semana

Presidente do Sindicato participou da abertura do evento ressaltou a importância dos trabalhadores da economia solidária para o desenvolvimento econômico e social e melhor qualidade de vida

O Auditório Paulo Freire do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre (STIMEPA) e a Escola Técnica Mesquita são palco, nestes dias 28 e 29 de março, do encontro estadual preparatório para a 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (Conaes). O evento debate a retomada da construção de políticas públicas para o setor.

O presidente do STIMEPA, Adriano Filippetto, participou da mesa de abertura do evento ao lado de Gilberto Carvalho, secretário nacional de Economia Popular Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); do secretário estadual de Trabalho e Desenvolvimento Profissional; Gilmar Sossela; da deputada federal Maria do Rosário; da presidente e cofundadora da Cooperativa de Costureiras Unidas Venceremos (Univens); dentre outros representantes do setor.

Filippetto lembrou que o Sindicato serviu de abrigo para os atingidos pela enchente e contou com a parceria de pessoas da economia solidária para atender a demanda e ajudas as pessoas naquele momento

Adriano Filippetto lembrou que o Sindicato é um local voltado à participação dos trabalhadores, que podem usufruir do espaço para a realização de eventos e encontros como esse. Ele ressaltou a importância e a força da economia solidária para avançarmos como sociedade mais justa e igualitária. A economia solidária já nasce por meio da cooperação e da solidariedade entre os participantes e tais princípios também estão no DNA do Sindicato dos Metalúrgicos.

O presidente saudou ainda a importante atuação dos trabalhadores da economia solidária junto ao abrigo criado pelo Sindicato na sede da Escola Mesquita durante o período da enchente. “Aqui no Sindicato tivemos o primeiro abrigo montado para atender aos atingidos pela enchente, moradores da Vila Farrapos e imediações. Quem tocou esse abrigo a economia solidária, que estiveram aqui ajudando a matar a fome a abrigar pessoas das comunidades. É é isso que a economia solidária faz, ela traz dignidade e também esperança para as pessoas que acreditam que existe uma alternativa de produção, com desenvolvimento sustentável e com melhor qualidade de vida para as pessoas”, ressaltou.

Nova política para economia solidária
A 4ª Conaes tem a coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes), e do Conselho Nacional de Economia Popular e Solidária, sendo convocada no RS pelo Conselho Estadual de Economia Solidária (Cesol) e estruturada através da Comissão Organizadora Estadual, contando ainda com vários apoiadores locais e estaduais, entre eles a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional do Rio Grande do Sul (STDP).
O encontro estadual ocorrido na Escola Mesquita, contou com a participação de quase 300 delegados para construção das propostas do Rio Grande do Sul que serão levadas para a Conferência em Brasília. A 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (Conaes) será realizada entre os dias 14 e 17 de agosto de 2025.
O debate acontece em torno de cinco eixos temáticos (Análise da realidade; Realidade socioambiental, cultural, política e econômica; Produção, comercialização e consumo justo e solidário; Financiamento, créditos e finanças solidárias; e Educação, formação e assistência técnica) para a elaboração do 2º Plano Nacional de Economia Popular e Solidária, que será discutido durante a 4ª Conaes, apontando políticas públicas para o setor.

Sobre a economia solidária
A economia solidária tem origem na Revolução Industrial, na Europa Ocidental, nos séculos XVIII e XIX, tendo surgido como um instrumento de combate à pobreza e à desigualdade por parte da população socialmente excluída. Seu modelo econômico enfatiza a cooperação, a inclusão, a autogestão e a solidariedade entre os participantes por meio da união de forças de trabalho, talentos e do consumo consciente, se baseando em valores como ética, equidade e justiça social.

Esse modelo econômico promove a valorização do trabalho local e a sustentabilidade socioambiental, com interações justas e horizontais, tendo como estratégia a valorização do desenvolvimento local, permitindo em sua estrutura e metodologia ações de fomento e geração de emprego e renda, qualidade de vida, valorização das potencialidades locais, articulação entre os atores envolvidos de forma democrática e socialmente.

Texto e fotos: Por Luciene Leszczynski / Comunicação STIMEPA

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