A História
do STIMEPA

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre, desde sua criação, em 19 de março de 1931, é parte importante da história dos trabalhadores gaúchos.

Nestes 90 anos, pode-se afirmar que muito do que se produziu, discutiu e criou, no que tange ao movimento dos trabalhadores, teve como palco o Sindicato.

Apostando na força da união dos trabalhadores metalúrgicos, o Sindicato nasceu, desenvolveu-se e cresceu. Ocupa, hoje, lugar de destaque no movimento sindical, representando milhares de trabalhadores em Porto Alegre e na região da Grande Porto Alegre, numa base composta por seis cidades e mais de 27 mil trabalhadores.

Fundado em 1931, é filiado à Federação dos Metalúrgicos do RS, Confederação Nacional dos Metalúrgicos e à Central Única dos Trabalhadores. Tem uma história repleta de lutas em defesa dos metalúrgicos. Sempre lutou pelos direitos dos trabalhadores, melhores salários e condições de vida. Hoje, nossas principais lutas são:

– Por melhores salários;
– Contra a retirada de direitos dos trabalhadores;
– Pela jornada de 40 horas sem redução de salário;
– Por mais e melhores empregos;
– Pela defesa da saúde do trabalhador

O Sindicato abrange um categoria formada por 35 mil trabalhadores. Além de Porto Alegre, a base da entidade é formada pelas cidades de Guaíba, Viamão, Alvorada, Glorinha e Eldorado do Sul.

Nossa História

O sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre foi fundado em 19 de março de 1931, mas suas raízes estão ligadas às origens do movimento sindical em nosso estado. Os sindicatos aqui do RS, assim como do restante do país, surgiram entre o final do 19 e o início do século 20. O fim da escravidão e o começo de um desenvolvimento industrial capitalista levam ao surgimento de uma classe trabalhadora assalariada, que desde muito cedo aprendeu a se organizar para defender seus interesses. 

Naqueles tempos, as condições de vida e de trabalho dos operários eram as piores possíveis. As jornadas de trabalho eram de 12 horas ou mais, os salários eram extremamente baixos, não havia qualquer mecanismo de previdência e assistência ao trabalhador, assim como direito a férias ou aposentadoria. 

A indústria metalúrgica ainda estava nas suas origens. Aqui em Porto Alegre se caracterizava por estar composta de pequenas unidades, que poucas vezes empregavam mais que uma dezena de operários. Destacavam-se, neste período, as fundições e os estaleiros, assim como algumas oficinas mecânicas. Estes estabelecimentos agrupavam a maioria da categoria. Mesmo assim, nesta época, os metalúrgicos ainda eram uma minoria no conjunto da classe trabalhadora. 

A incipiente classe trabalhadora era composta basicamente de imigrantes estrangeiros, vindos da Itália, Alemanha e outros países da Europa. Estes trabalhadores traziam consigo, além do conhecimento de seu ofício, toda uma cultura e a experiência de organização adquirida pelos operários da europa em muitos anos de luta contra a exploração. Por isso, desde muito cedo os trabalhadores da nascente indústria gaúcha trataram de se unir para reivindicar melhores condições de vida e de trabalho. 

Uma das primeiras organizações operárias de Porto Alegre foi a ”Allgemeiner Arbeiter Verein” (Associação Geral dos Trabalhadores), organizada por trabalhadores alemães de tendência socialista. E foi na sede desta associação que surgiu, em 1905, a União dos Metalúrgicos. A União participou ativamente das mobilizações dos trabalhadores em Porto Alegre: a greve geral de 106, pela jornada de 8 horas, a greve de 1917, onde os trabalhadores tomaram o controle da cidade, e muitas outras. Vários membros desta União participaram da fundação do Sindicato. 

O governo desta época reprimia intensamente qualquer mobilização operária. O próprio direito de organização nem era reconhecido. Seguidamente as entidades dos trabalhadores eram fechadas À força e seus líderes eram presos e deportados. As reivindicações dos trabalhadores eram tratadas como questão de polícia. Não havia nenhuma lei que tratasse dos direitos dos trabalhadores. O governo, fiel à doutrina liberal vigente na época, entendia que os problemas entre patrões e empregados não deveriam sofrer qualquer interferência do estado. Apenas quando os trabalhadores se mobilizaram é que o governo, sob o pretexto da defesa da propriedade privada e da garantia da ordem pública, interferia, mandando a polícia contra os trabalhadores. 

Aos poucos vão surgindo formas de organização mais avançadas que se propõem a resistência frente ao patronato e ao Estado. Eram as Ligas ou Associações de Resistência, que vão dar origem aos Sindicatos. A tendência política predominante até meados de 1920 era anarquista ou anarco-sindicalista, trazida pelos imigrantes, que viam os sindicatos como principal instrumento de luta contra a exploração. 

Por causa disso, o movimento operário daquele período era bastante politizado. Os trabalhadores sabiam que apenas a sua organização e sua luta poderiam garantir dias melhores, E lutavam não apenas por salários melhores e condições de trabalho. Lutavam em seus sindicatos para mudar a sociedade. Para construir uma sociedade sem exploração nem opressão. Anarquistas, socialistas, comunistas, reformistas, as diversas correntes de pensamento político conviviam no movimento sindical. 

Este movimento nas décadas de 1910 e 1920, já conseguiu suas primeiras vitórias. As categorias mais organizadas e mobilizadas conseguiam reduzir suas jornadas para 10, 9 e até 8 horas. Os sindicatos se uniram em Federações e conseguiram organizar, entre 1906 e 1910, a Confederação Operária do Brasil (COB), nossa primeira central sindical. Mas era uma luta permanente pois, sem qualquer lei que garantisse tanto as conquistas como o próprio direito de organização sindical, estes dependiam da organização e da mobilização permanentes. A crise mundial de 1929 atingiu também duramente o Brasil. A recessão foi profunda. Nas fábricas trabalhava-se apenas 2 ou 3 dias por semana e os salários eram pagos com vales. O povo estava cada dia mais descontente com o governo dos latifundiários da República Velha, que se mantinha no poder através de eleições fraudulentas nas quais a maioria da população não participava. 

As mobilizações contra o governo se sucediam durante toda a década de 20. Os trabalhadores e amplos setores das classes médias estavam contra o governo. A crise de 29 torna mais explosiva esta situação. Por causa disso alguns setores das classes dominantes que até então faziam parte do governo, resolvem passar para a oposição. Foram eles que, com o apoio popular, derrubaram o governo na chamada “Revolução de 30”.

A frase do então governador de Minas, Antônio Carlos, participante do movimento, resume bem o seu propósito: “façamos a revolução antes que o povo faça”.O próprio Getúlio Vargas, líder da tal revolução, tinha sido ministro da da Fazenda no governo que derrubou. 

O novo governo, para obter apoio popular, toma então medidas em benefício da classe trabalhadora. A principal delas é o reconhecimento do direito de organização sindical. Os sindicatos, que até então existiam fora da lei, passaram a ser reconhecidos como representantes da classe trabalhadora. É neste quadro que, em 19 de março de 1931, é fundado o Sindicato dos Operários Metalúrgicos de Porto Alegre. Fundado por um pequeno grupo de militantes, e membros da antiga União dos Metalúrgicos, e presidido por José Balduino de Lemos, eleito em assembleia. A primeira sede do sindicato foi na esquina da Rua Riachuelo com Caldas Junior. e p patrimônio era um armário, várias cadeiras e arquivos.  

Mas o governo, ao conceder o direito de organização sindical, não buscava apenas criar uma base de apoio popular. A política de Getúlio tinha como objetivo fazer com que o estado controlasse o movimento sindical. Com isso Getúlio pretendia neutralizar a influência das ideias socialistas, anarquistas e revolucionárias entre os trabalhadores. 

Para isto, o governo de Getúlio passa a transformar em lei grande parte das bandeiras pelas quais lutam os trabalhadores. Muitas destas reivindicações inclusive já haviam sido conquistadas por aqueles setores mais organizados e mobilizados, mas agora Getúlio as apresentava como se fossem doações do governo para a classe trabalhadora. 

Mesmo assim, no início dos anos 30 a classe trabalhadora segue mobilizada e combativa. O Sindicato dos Metalúrgicos participou ativamente da reorganização da FORGS (Federação Operária do RS), que unificou os sindicatos existentes em nosso estado. Em dezembro de 34 uma grande greve dos tecelões agita Porto Alegre. Em apoio à paralisação , os metalúrgicos entram em greve, seguidos dos gráficos. Os mineiros, ferroviários e os trabalhadores da Carris também se mobilizaram. A greve foi brutalmente reprimida, com dezenas de prisões e incidentes que culminaram com o assassinado do médio Mario Couto, dirigente comunista. 

A partir daí o movimento operário passa a viver um período de intensa repressão. Com a fracassada revolta de 35, dirigida pelos comunistas, a repressão aumenta, atingindo o seu auge com o golpe de 37, que cria o chamado “Estado Novo”. Getúlio Vargas, inspirado  no fascismo europeu, inaugurou uma ditadura que durou até 1945. 

Grande parte dos dirigentes sindicais metalúrgicos são presos, e o sindicato entra num período de desmobilização. Os militantes que não foram presos entraram na “lista negra”, e não conseguiam emprego. O sindicato passa a ser controlado por representantes do Ministério do Trabalho. A ditadura do Estado Novo, para acabar com as liberdades democráticas, atacou em primeiro lugar o direito de organização e de reivindicação dos trabalhadores. 

 

Os anos 40, durante o primeiro governo de Vargas, foram anos de intenso crescimento econômico e de grandes mudanças sociais. Intensifica-se a industrialização do país e a classe trabalhadora cresceu em termos numéricos e em seu penso na economia, As metalúrgicas não são mais apenas fabriquetas com dezenas de empregados , mas se transformam rapidamente em grandes unidades industriais. 

As conquistas sociais da classe trabalhadora, apresentadas por Getúlio  como obra sua, são sistematizadas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Salário Mínimo férias, carteira assinada, previdência social, transformam-se em lei neste período. Os sindicatos, porém, se por um lado ganharam existência legal, são controlados totalmente pelo Ministério do Trabalho. 

Em 1941 por pressão do Estado e dos patrões os Sindicato passou a se chamar Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Porto Alegre, perdendo a designação de operários. E em 1945   recebeu a carta sindical consolidando o seu atrelamento à estrutura corporativista. 

A redemocratização em 45 e o movimento sindical

Com a guerra mundial e o crescimento das forças antifascistas cresce o movimento pela redemocratização em nosso país. E nessa luta os trabalhadores se engajam, tentando reconquistar os seus sindicatos. O crescimento da mobilização popular e as articulações golpistas da oposição levam Getúlio à renúncia em 45. Os sindicatos foram sendo recuperados pelos trabalhadores, que inauguram um novo período de mobilizações. A partir de 1946 começa a haver uma preocupação da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos com o número de sócios que era muito reduzido. Por isso, em maio desse mesmo ano inicia-se uma campanha de sindicalização com o objetivo de aumentar a implantação do sindicato na categoria. Nesta campanha, o Sindicato passou de 621 sócios para 50.

Em março de 46 houve eleição para indicar um delegado do sindicato para o Congresso Nacional Sindical dos Trabalhadores do Brasil, que se realizou no Rio de Janeiro. Este congresso foi marcado pela divisão de dois grupos: os que estavam a serviço do Ministério e os representantes do movimento sindical autêntico. Neste congresso originou-se o termo “pelego”,  que designava os sindicalistas a serviço do governo e dos patrões. 

Nesta mesma época havia preocupação do sindicato em realizar um trabalho dentro das fábricas. Começa então um processo de eleição dos delegados sindicais em diversas empresas. Como estes delegados não tinham estabilidade,  muitos deles perdiam o emprego quando começavam a ter uma atuação mais efetiva na defesa dos interesses dos trabalhadores. Por isso os metalúrgicos mudaram de tática, passando a escolher para delegado companheiros que tinham estabilidade, que na época era quem tinha mais de 10 anos de trabalho na empresa. 

A democratização coloca o país frente a uma nova situação política. O crescimento da industrialização transformou a classe trabalhadora em maioria no conjunto da população. Com isso, o peso político dos trabalhadores e de suas organizações cresceu muito. Aqui em Porto Alegre, nas eleições de 1947, o metalúrgico Elói Martins, ex-dirigente sindical, é eleito vereador pelo PCB. Na década de 50 José César Mesquita, presidente do Sindicato, também foi vereador por várias legislaturas. 

As greves que os metalúrgicos  faziam nesta época eram por setor de produção, e o salário dos grevistas era pago pelo Sindicato e pelos outros metalúrgicos que continuavam trabalhando. Os metalúrgicos tiveram uma grande vitória na greve de dezembro de 1946 a janeiro de 1947, onde estavam reivindicando o chamado “abono de natal” para todos os trabalhadores, porque até aquele momento apenas alguns privilegiados ganhavam o abono. Este abono , veio mais tarde a  dar origem ao 13º salário. 

Logo após esta greve, o Sindicato sofreu a primeira intervenção, que durou até 1951. O governo destituiu a diretoria, colocando em seu lugar um membro do MInistério do Trabalho, um do círculo operário e um da federação dos metalúrgicos. Por quatro anos a atividade sindical e a mobilização dos trabalhadores foi prejudicada. Até que nas eleições seguintes uma nova diretoria representativa da categoria foi escolhida. 

Reorganização do movimento operário na década de 50

O movimento sindical passou a ter, nos anos 50, um papel decisivo na vida política do país. Com a reorganização do movimento as diversas forças políticas que disputavam o poder do país eram obrigadas a buscar o apoio dos sindicatos, para garantir o apoio da classe trabalhadora nas eleições, Por isso é que Getúlio, reconduzido à presidência nas eleições de 1950, coloca joão goulart no Ministério do Trabalho. Jango era um advogado ligado aos sindicatos, o que garantia um laço do governo com o movimento sindical. 

Além da mobilização, o sindicato buscava as vias jurídicas. Em 1951, após uma ampla campanha, o Sindicato reivindicou na Justiça do Trabalho um aumento de 5% que foi negado com a argumentação de que a categoria metalúrgica era privilegiada e que ganhava demais. Foi uma derrota muito sentida pela categoria. 

Em 51 o Sindicato lançou uma nova campanha de sindicalização que se chamou “Campanha dos 5000 sócios”, com o objetivo de melhorar a organização e aumentar a força de pressão da categoria nas suas lutas. Nessa campanha tanto o novo sócio quanto aquele que associava concorriam a prêmios. Com ela cresceu a implantação do Sindicato junto a categoria.

 Nestes anos havia basicamente duas correntes no movimento sindical. De um lado o Partido Comunista, que desde os anos 20 atuava nos sindicatos. Além do PC havia também o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), criado por Getúlio para ser uma base de apoio às suas políticas. Estas duas correntes tinham em comum na época o apoio à política nacional desenvolvimentista, que pretendia conduzir o Brasil no sentido de um desenvolvimento capitalista, independente do imperialismo. 

E, de fato, o Brasil vivia um processo de intenso desenvolvimento capitalista. A indústria e os serviços cresciam, as cidades se modernizavam. Mas os frutos desse crescimento não eram distribuídos igualmente,. A classe trabalhadora continuava enfrentando os velhos problemas: salários baixos e um custo de vida cada vez maior. Frente a isto os sindicatos se mobilizam. Em 1952 as Federações e os sindicatos do RS, entre eles o dos metalúrgicos, enviam um protesto ao governador Ernesto Dornelles, realizando com ele uma audiência. As greves recomeçam

Em agosto de 1952 novamente o sindicato liderou uma greve, que durou 312 dias, onde reivindicava um significativo aumento salarial. Esta greve foi firmado o primeiro dissídio coletivo da categoria. Nele ficou assegurado o aumento, e uma das cláusulas estabelecia um desconto dos 15 primeiros dias relativos ao aumento, a ser recolhido pelo sindicato para ser usado na construção de uma sede para a entidade.  

A compra do terreno se concretizou em 1953. Neste ano, em ato solene, foi lançada a pedra fundamental da sede, no dia 13 de dezembro, com a presença do Ministro do Trabalho, João Goulart, que foi paraninfo do ato. A conclusão das obras, porém, se deu apenas no ano de 1959. 

Os metalúrgicos de Porto Alegre em 1960 iniciaram uma campanha pelo salário mínimo profissional. Também nesta época o sindicato lançou uma outra campanha de sindicalização, chamada a “campanha do mais um ”, onde foram recompensados todos os que traziam um novo sócio . Em 1960 foram firmados três acordos coletivos, sendo que do último foi tirada uma quota para a construção da Escola Técnica profissional. 

Também nessa época foram adquiridos 22 terrenos na praia de Cidreira, onde foi construída a colônia de férias, esses terrenos foram doados pela AgroTerritorial Cidreira Ltda, de propriedade do Sr. Fausto Prates. A Pedra fundamental foi lançada em 1961, e o dinheiro arrecadado para a construção da sede veio da venda de títulos, a inauguração definitiva ocorreu em 1962. 

No início dos anos 60 o movimento sindical, que crescia em termos de força política, tinha porém um grande problema. Era um movimento de cúpulas. Os dirigentes sindicais preocupavam-se mais com as grandes articulações políticas, com as grandes manifestações, com a pressão sobre o governo, do que com a organização de suas bases. Esta despreocupação com a organização e com a conscientização do trabalhador foi, como veremos mais adiante, fatal para o movimento em 64. 

Pois o movimento sindical tinha sua força justamente pelos laços que seus dirigentes tinham com os sucessivos governos. Tanto Getúlio como Juscelino preocupavam-se em ganhar o apoio da classe trabalhadora, e para isto ouviam e apoiavam os dirigentes sindicais. Isto se torna ainda mais claro quando João Goulart chega à presidência. 

Jango, homem de antigas ligações com os sindicatos, recebeu todo o apoio do movimento sindical. O Movimento da Legalidade, que garantiu a sua posse depois da renúncia de Jânio Quadros em 61, contou com a participação ativa dos sindicatos. No sindicato dos metalúrgicos organizaram-se “batalhões operários ”dispostos a se engajar na luta para garantir a posse. Os dirigentes do sindicato participaram ativamente da organização do movimento  para defender a legalidade.

Mas, neste início dos anos 60, as contradições do modelo de desenvolvimento capitalista do Brasil começam a se acentuar. Começa a ficar claro que o crescimento econômico capitalista não beneficia igualmente todos os grupos sociais. Os trabalhadores, que construíram a riqueza do país, ficavam apenas com as migalhas, Os capitalistas e as multinacionais é que eram os beneficiários deste modelo de desenvolvimento. 

O movimento popular e as forças progressistas da época percebem, então, que a solução dos problemas sociais brasileiros demandava a realização de uma série de transformações na estrutura econômica e social do país. Começa a luta pelas “reformas de base”: reforma agrária, reforma educacional, reforma bancária, etc… O sindicato dos metalúrgicos, que tinha uma íntima ligação com os outros setores do movimento popular, engaja-se nesta luta das reformas de base.

Nessa época também já havia uma preocupação do Sindicato com a questão cultural. Em março de 1960 foi criado o Teatro dos Trabalhadores Metalúrgicos, grupo que venceu o segundo festival de teatro amador de Porto Alegre com a peça “Eles não usam Black-tie”, mesmo sendo no seu primeiro ano de atuação. Havia também o Coral do Trabalhador Metalúrgico, que foi muito elogiado pela crítica especializada. 

O movimento pelas reformas de base marca uma radicalização dos conflitos sociais no país. De um lado os trabalhadores do campo e da cidade, os estudantes e setores das classes médias. De outro, os grandes empresários, os latifundiários, os banqueiros e as multinacionais. No meio disto, em cima do muro, o governo de Jango. A direita conspirava abertamente e preparava o golpe. Jango, cada vez mais isolado, buscava apoio na classe trabalhadora. 

Os anos de 61 a 64 são de intensa mobilização. A economia entra em crise, a inflação cresce. As greves se sucedem, destacando-se as greves gerais que acontecem em 60, 62 e 63. Mas era, como já dissemos, um movimento basicamente de cúpula, onde a base era convocada a participar como espectadora. Nos comícios e manifestações e mesmo nas greves  gerais, a massa servia mais para “fazer número”. Não havia uma preocupação com a organização dos trabalhadores no seus locais de trabalho e moradia. 

Por isso, em abril de 1964, quando acontece o golpe militar, o movimento sindical que parecia tão forte, demonstra-se incapaz de uma resistência mais firme. Os dirigentes sindicais, acostumados com o apoio do governo, não conseguem fazer mais nada quando este é derrubado. Os trabalhadores não tinham uma organização que lhes permitisse resistir e defender a democracia.

Com o golpe a repressão desaba sobre o movimento sindical. As lideranças têm seus direitos políticos cassados, alguns são presos, outros perseguidos e obrigados a se esconder. Em 23 de abril de 1964 o sindicato sofre intervenção militar, que durou até 11 de junho. Nesta data foi suspensa a intervenção militar e a direção do Sindicato entregue a uma “junta de Administração Provisória”, escolhida pelo próprio interventor. A primeira eleição para diretoria do Sindicato após o golpe só se realizou em 1966.

O Sindicato, sob intervenção, funciona sob intensa repressão. Novamente para participar  de uma diretoria é obrigatória a apresentação de um “atestado de ideologia” fornecido pela polícia política. Agentes do DOPS (Delegacia de Ordem Pública e Social) vigiam as assembleias. Os ativistas mais combativos são identificados e perseguidos. O clima de repressão se estende por todo o movimento sindical. As greves são proibidas.

Mesmo sob intervenção o Sindicato crescia em estrutura. Em 1967 é inaugurada a Escola Técnica Profissional Ginásio Misto Industrial José César Mesquita. Sua construção começou em abril de 1963, quando o Sindicato recebeu ajuda financeira do governo do estado através da Secretaria de educação para a construção de dois pavilhões de madeira, onde funcionou provisoriamente. O prédio de alvenaria foi construído com recursos financeiros que o Sindicato recebeu da “Aliança para o Progresso”, maquinário doado pela USAID, como também auxílio do sindicalismo alemão através da Federação Internacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (FITIM).

A ditadura Militar, além da repressão política, aprofunda a exploração sofrida pela classe trabalhadora. A economia do país se abre ainda mais para o capital estrangeiro. Os bancos e as grandes empresas passam a ditar os rumos do desenvolvimento no país.

Os trabalhadores, impedidos de agir nos seus sindicatos, passam a reconstruir sua resistência a partir da base. Nesse processo tiveram um papel fundamental os organismos de base da igreja, as pastorais e comunidades de base, que eram voltadas para a organização dos trabalhadores. Os diversos grupos políticos de esquerda, fazendo um balanço autocrítico do cupulismo do período anterior, voltam-se também para a organização da classe trabalhadora.

A resistência contra a exploração passa a se dar dentro das próprias fábricas. Operações tartaruga, greves relâmpago por setor e sabotagem eram instrumentos utilizados pelos trabalhadores para reivindicar seus direitos em condições de extrema repressão. É a partir desse trabalho que começa a se rearticular o movimento sindical. Esta luta se dá paralelamente à luta geral do conjunto de forças democráticas contra a ditadura.

Entre os metalúrgicos havia, desde 1969, uma comissão de fábrica na Taurus. Os trabalhadores ganhavam naquele tempo um prêmio de 15% de produtividade, a empresa entrou em dificuldades financeiras e negociou a troca deste prêmio pela instituição de uma comissão de delegados sindicais composta por 6 pessoas. No Estaleiro Só, havia também uma comissão dos trabalhadores composta por 10 companheiros.

O Sindicato também recomeça, a partir do fim dos anos 60, a se reorganizar e recuperar a iniciativa. Em 1971, a entidade consegue, junto ao Ministério do Trabalho, a extensão de sua base territorial. A partir de então, além de Porto Alegre, passou a representar os metalúrgicos de Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha, Guaíba e Viamão.

 

As diretorias do Sindicato, no entanto, tinham naquela época uma prática sindical muito limitada. Na visão daqueles dirigentes, o sindicato devia prestar serviços assistenciais, cumprir seu papel jurídico no dissídio coletivo, mas não realizar um trabalho político no sentido de conscientizar e organizar os trabalhadores para as suas lutas.

Por isso, no final dos anos 70, começa a surgir na categoria um grupo de companheiros que se organizava para mudar os rumos do Sindicato. Organizar os metalúrgicos nos seus locais de trabalho, discutir e conscientizar os companheiros no sentido de lutar pelos seus direitos foram alguns dos motivos que levaram ao surgimento desse grupo de oposição sindical.

Em 78/79, este grupo começa a liderar a discussão sobre a semestralidade do salário, que na época tinha reajuste anual. A inflação já começava na época a comer os salários, e um reajuste periódico se tornava necessário. Em novembro de 79, conseguiram, junto com a diretoria, forçar o sindicato patronal a abrir negociações, e logo após o governo federal teve que lançar um decreto que garantia a semestralidade.

Foi esse grupo que incentivou a criação de uma comissão que representasse diretamente a categoria nas negociações. Em 1980, foi feita uma comissão de 10 trabalhadores, com estabilidade para negociar junto com a diretoria do Sindicato o acordo coletivo. Alguns companheiros da oposição foram eleitos para esta comissão.

Fazia mais de 15 anos que não existia oposição à diretoria do Sindicato, mas com o surgimento deste grupo, começou a haver uma mudança no comportamento da diretoria. O Sindicato é obrigado a se abrir mais para a participação da categoria.

Esta situação era um resultado natural da retomada da mobilização dos trabalhadores, que em todo o país voltavam a se mobilizar em defesa dos seus direitos e contra o arrocho salarial.

A resistência do fim dos anos 70 explode publicamente com as grandes greves dos metalúrgicos em maio de 1978 na região do ABC paulista. Pela primeira vez, após 15 anos de ditadura, os trabalhadores conseguiram fazer valer suas reivindicações. As greves da Scania, da Mercedes e da Volkswagen, no ABC, são vitoriosas e se tornam um exemplo para a mobilização dos trabalhadores em todo o país. Mais do que isto, elas marcam, de fato, a reconquista na prática do direito de greve, apesar das leis da ditadura.

Além disso, elas marcam também o surgimento do chamado “novo sindicalismo”, que representou um rompimento com a postura pelega e imobilista dos sindicatos na época da ditadura. Este novo sindicalismo , combativo e classista, representa uma ruptura com as práticas anteriores do movimento sindical. Em primeiro lugar, para se preocupar com a autonomia do movimento em relação ao Estado e sua independência em relação aos partidos políticos. Em segundo lugar, por privilegiar a organização de base, a organização dos trabalhadores nos seus locais de trabalho. E por fim, por retomar a luta pela unificação da classe trabalhadora, lutando para construir uma Central Sindical.

Aqui em Porto Alegre, esta retomada das lutas tem como marco inicial as greves dos bancários, professores e construção civil em 79. Entre os metalúrgicos se destaca a greve dos companheiros da Wallig. Esta greve, pelo pagamento dos salários atrasados, foi a primeira grande greve metalúrgica após 64 e contou com um amplo movimento de solidariedade. Entidades estudantis e diversas organizações da sociedade civil se mobilizaram em apoio aos metalúrgicos.

Os anos 80 são marcados por um processo de reconstrução do movimento sindical. A reconquista das liberdades políticas se dá lado a lado com a retomada das mobilizações dos trabalhadores. Os sindicatos recuperam a sua vitalidade e o movimento sindical retoma sua velha luta pela unificação. O Sindicato dos Metalúrgicos toma parte ativa neste processo.

Em 81 e 82 são realizados, na sede do Sindicato, os ENCLATs (Encontros Estaduais da Classe Trabalhadora). Estes encontros buscavam construir a unidade pela criação de uma central sindical. Em 83, em São Bernardo do Campo, berço das greves do ABC, é fundada a CUT (Central Única dos Trabalhadores , que aglutinava os setores identificados com o novo sindicalismo. Logo depois, setores dissidentes fundaram a CONCLAT (da qual se originam os atuais CGT e Força Sindical). O Sindicato dos Metalúrgicos participa ativamente das lutas unitárias da classe trabalhadora.

Em 82 houve eleição para o Sindicato, onde participaram duas chapas, pela primeira vez em muitos anos. De um lado a situação, representando a continuidade do trabalho sindical do início dos anos 70. De outro a oposição, que se identificavam com propostas do novo sindicalismo. A oposição tinha como bandeiras principais a fundação de uma central sindical, liberdade e autonomia sindical e aumento dos salários.  Este grupo perdeu as eleições por 300 votos, ganhando na maioria das fábricas, mas perdendo nas urnas da sede.

Em 83, após a fundação da CUT, o grupo de oposição passa a se identificar com os metalúrgicos da CUT por seu engajamento no processo de construção da Central. Em 85 houve nova eleição onde concorreram 3 chapas. A chapa metalúrgicos da CUT tinha como principais propostas a organização da categoria, a democratização do sindicato, escala móvel de salários (aumento mensal conforme a inflação) e o fortalecimento da CUT.

A situação defendia a continuidade de seu trabalho, acusando a oposição de querer partidarizar o sindicato. A oposição novamente perdeu a eleição por 306 votos, pois no segundo turno as chapas 1 e 2 se uniram.

A partir de 82, com a aceleração da inflação, os salários foram sofrendo um processo de arrocho brutal. Os trabalhadores, tendo conquistado na prática os seus direitos de organização e manifestação, se mobilizaram constantemente em defesa de seus salários e empregos. Foram anos de grandes lutas, destacando-se as greves gerais de 83, 85 e 87. Neste processo os metalúrgicos estavam presentes, vivendo um processo de amadurecimento político, de crescimento de consciência e de organização junto com o resto da classe trabalhadora.

Novamente em 88 houve eleição e desta vez saiu vitorioso o grupo dos metalúrgicos da CUT. A proposta da atual diretoria não é só fazer o sindicato funcionar bem enquanto estrutura. Existe também uma preocupação com a formação política sindical, com a conscientização da categoria. Há também um incentivo a todas as manifestações culturais, com um esforço de reativação do grupo de teatro dos metalúrgicos.

Além disso, há uma atividade de democratização da entidade e de massificação de informações. Está sendo construído um parque gráfico, com aquisição de novas máquinas, a Folha Metalúrgica passou a ser mensal e o sindicato passa a utilizar outros meios de comunicação, como rádio, vídeo e outdoors.

Em 89 outra campanha de sindicalização foi realizada, chamada “Juntos Somos Fortes”. Nesta campanha o sindicato passou de 13.000 sócios para 15.000

 Outro aspecto levantado é que esta diretoria não está somente preocupada com o problema específico da categoria dos metalúrgicos, mas sim com os problemas do conjunto dos trabalhadores. Ela se engaja na luta por um mundo melhor, onde as desigualdades sociais desaparecem e onde o direito de viver com dignidade seja alcançado por todos os cidadãos.

A atual diretoria busca também uma maior integração com outros movimentos, por exemplo o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra. Vem conseguindo efetivar esta integração na prática com a participação nas lutas pela Reforma Agrária, bem como a venda quinzenal nas portas de fábrica de produtos hortifrutigranjeiros produzidos pelos assentados.

Em julho de 1990, ocorreu uma greve que durou 21 dias onde a grande maioria da categoria participou. Reivindicando 166% de reajuste salarial. Destacando-se neste processo a combatividade dos trabalhadores da Zivi-Hércules e Taurus. Grandes passeatas foram realizadas na avenida Assis Brasil e no centro da Cidade.

Após longo processo de discussão junto à categoria, realizou-se, no dia 26 de fevereiro de 1991, a assembleia para a filiação do Sindicato à Central única dos Trabalhadores. Esta foi aprovada pela maioria dos participantes. Com isso se consolida o engajamento da categoria metalúrgica nas lutas mais gerais da classe trabalhadora brasileira.

Os últimos anos foram de inflação crescente e profunda crise econômica, contra as quais os trabalhadores tiveram que estar em luta permanente. Os salários e os empregos estiveram sempre a perigo, sendo defendidos com a principal arma que os trabalhadores dispõem: a greve. Os custos da crise foram sempre jogados nas costas dos assalariados, e a capacidade de mobilização e de organização é o único instrumento de que os trabalhadores dispõem.

O período dos anos 2000 foi marcado por intensas transformações políticas e econômicas no Brasil. Durante os primeiros anos do século 21, o país experimentou um crescimento econômico significativo, impulsionado pelo aumento das exportações de commodities, expansão do mercado interno e políticas sociais que promoveram inclusão e redução das desigualdades. No entanto, a partir de 2016, a partir do impeachment promovido contra o governo da presidenta Dilma Rousseff houve o avanço das políticas neoliberais e o desmonte progressivo das estruturas de proteção social e trabalhista, e os movimentos sociais passaram a ser atacados, incluindo o movimento sindical que enfrentou desafios sem precedentes. A aprovação da reforma trabalhista de 2017, que flexibilizou contratos de trabalho, reduziu direitos e enfraqueceu a representatividade dos sindicatos, representou um dos mais duros golpes às organizações de trabalhadores. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre, assim como diversas entidades sindicais pelo país, teve que lidar com dificuldades financeiras e a necessidade de reorganização para continuar exercendo sua missão de defesa dos direitos dos trabalhadores.

Em meio a esse contexto, em 2019, o Sindicato mudou sua sede para a Avenida do Forte, uma decisão estratégica diante das dificuldades econômicas enfrentadas. Apesar dos desafios, a entidade manteve sua atuação firme, buscando alternativas para continuar promovendo melhorias nas condições de vida dos trabalhadores metalúrgicos e suas famílias.

No início dos anos de 2020, com a pandemia da Covid 19 ficou marcada também a atuação do Sindicato na defesa da saúde dos trabalhadores, tendo atuado fortemente para garantir a segurança das famílias metalúrgicas, resistindo contra o negacionismo promovido pelo governo e por parte do empresariado.

Um marco importante na trajetória do Sindicato foi a entrega, em junho de 2022, das casas para mais de 400 famílias da Cooperativa Habitacional COOMETAL. Esse processo, que levou quase uma década para ser concluído, foi duramente impactado pelo enfraquecimento de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida. Mesmo diante das adversidades, a luta e a persistência garantiram que centenas de trabalhadores tivessem acesso à moradia digna.

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre segue comprometido com a defesa dos direitos trabalhistas, a valorização dos trabalhadores e a promoção de condições dignas de vida. Além da atuação sindical, a entidade reafirma seu compromisso com a educação, cultura, lazer e o desenvolvimento integral dos trabalhadores e suas famílias.

Em 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou uma das situações mais dramáticas de sua história com a enchente ocorrida em maio. Diante dessa calamidade, o Sindicato cumpriu um papel social fundamental, abrindo suas portas para servir de abrigo a mais de 200 pessoas durante mais de um mês. O acolhimento e solidariedade demonstrados nesse período reafirmam a importância do Sindicato não apenas na defesa dos direitos trabalhistas, mas também como um agente essencial de suporte à comunidade em momentos de crise.

A história do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre é marcada por resistência, conquistas e compromisso inabalável com os trabalhadores. Em tempos de desafios, a entidade segue firme na luta, adaptando-se às novas realidades e mantendo sua missão de garantir dignidade e melhores condições de vida para a categoria metalúrgica e a sociedade como um todo.

Direção Executiva

Conheça abaixo a direção para a Gestão 2022-2026

Presidente

Adriano Souza Filippetto

Vice-Presidente

Rudinei Fernandes

Secretário Geral

Adilson Tavares da Silva

1° Secretária Geral

Catiana Leite Nunes

Tesoureiro

Marcelo Jurandir da Silva

1º Tesoureiro

Diego Cardoso

Diretor de Imprensa e Comunicação

Jorge Alves Schell

Diretor de Prevenção e Saúde do Trabalhador:

Marcelo Nascimento

Diretor de Cultura e Lazer

Alexsandro Moraes de Souza

Diretor de Formação

Frederico Andrade Apratto

Suplentes da Direção Executiva

Guilherme Rosa Batista

Fábio Luís Silveira Nunes

Hugo Barbosa da Silva

Joyce Sehnem Gomes

Vilson da Silva Sarmento

Carlos Roberto da Rosa

Patrick de Araújo Marques

Conselho Fiscal - Titulares

Gabriela Mello Kuball
(In memoriam)

Edmilson De freitas

Taíse Gonçalves

Conselho Fiscal - Suplentes

Derlei Araújo Neumann

Luís Claiton Trindade

Rockson Ricardo Rodrigues

Diretoria Geral

Lenira Campos da Silva

Luís Gustavo Antunes

Wilson Fabiano Juvenal

Fernando Cadiguni da Rosa

Helder Flores Dias

Guilhermino Tonel Porto

Luciano Viana de Oliveira

Taiane de Oliveira Mello

Rodrigo Carvalho Campos

Andrio Rosa da Silva

Célio Oliveira da Silveira

Edvaldo Muniz

Francisco Luiz Silva

Dionei Ramos da Silva

Base do Sindicato

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre abrange os trabalhadores metalúrgicos das cidades de Porto Alegre, Alvorada, Guaíba, Glorinha, Eldorado do Sul e Viamão.

Sede e Subsede

Sede Central

A sede central está localizada em Porto Alegre.

Na sede, o(a) associado(a) e a categoria encontram os seguintes serviços:

– Atendimento da diretoria, jurídico e homologações;
– Departamento de saúde;
– Salas de reuniões para agendas de organização de fábricas e assembleias da categoria;
– Quadra esportiva e churrasqueira.

Endereço: Avenida do Forte, n° 77 (ao lado da Escola Mesquita) – Bairro Cristo Redentor – Porto Alegre/RS.

Horários: De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, sem fechar ao meio dia

CEP: 91.360-000 – E-mail: stimepa@stimepa.org.br

Fone: (51) 3371-9000

Para maior conforto da categoria, o Sindicato possui subsede na cidade de Guaíba. Neste local, o(a) associado(a) e seus dependentes podem contar com os serviços de assessoramento, atendimento jurídico, informações trabalhistas e homologações. Na subsede há diretores responsáveis para atender os(as) associados(as), com toda a estrutura necessária.

Endereço da subsede:

Subsede de Guaíba

Av. 20 de Setembro, n° 623 – Guaíba/RS – CEP: 92.500-000 – Fone: 3480.1676

Quartas-feiras:
Horário das 09h às 12h e das 13h às 18h.

Demais dias:
Horário das 08h às 12h e das 13 às 17h.

Aposentados

Fundada em 1978, a Associação dos Aposentados possui aproximadamente 2 mil sócios e funciona num espaço próprio, localizado junto à sede central do Sindicato. A Associação tem feito a luta cotidiana em nível local e nacional pela defesa dos interesses dos aposentados. Entre elas, a mais importante, desenvolvida neste momento, é pela vinculação das aposentadorias aos índices de correção do salário mínimo – deficiência esta que tem gerado uma crescente perda nos benefícios. A Associação mantém um serviço jurídico que visa recompor estas diferenças. A Associação ainda dispõe de um convênio funerário que pode ser acessado a partir do momento em que a pessoa se torna sócio do seguro funeral, sem ser, necessariamente, associado à entidade.

Telefones para contato: (51) 3361.5721. / (51) 3361.6552


Colônia de Férias

Colônia de Férias do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre

Localizada na praia de Cidreira em uma área de 12.348 m2. a Colônia de Férias é o ponto alto do lazer da categoria.

Endereço: Rua Osvaldo Aranha, 2213 – Cidreira – RS
CEP: 95595-000

Telefone: 51 3681-1490

32 APARTAMENTOS: 1 QUARTO – 1 CAMA DE CASAL E 1 TRILICHE – 5 PESSOAS
28 APARTAMENTOS – 1 QUARTO – 1 CAMA CASAL E 1 BELICHE do *302 À 310, 313 E 314 – 1 CAMA DE CASAL E UM BELICHE OU SOFÁ CAMA – 4 PESSOAS
4 APARTAMENTOS “JK” – 1 CAMA CASAL – 1 BELICHE – 4 PESSOAS
10 CASAS DE ALVENARIA: 2 QUARTOS – 1 CAMA CASAL E 3 BELICHES – 8 PESSOAS
16 CASAS DE MADEIRA: 2 QUARTOS – 1 CAMA CASAL E 3 BELICHES – 8 PESSOAS
8 SOBRADOS ALVENARIA: 2 QUARTOS – 1 CAMA CASAL E 2 BELICHES – 6 PESSOAS

Na Colônia, você encontra toda a infra-estrutura necessária para curtir o que há de melhor no verão junto com a família e amigos.

PRACINHA DE BRINQUEDOS,
CHURRASQUEIRAS
RESTAURANTE *CONSULTAR PERÍODOS
SALÃO DE JOGOS
SALÃO DE FESTAS,
CANCHAS ESPORTIVAS,
GINÁSTICA COLETIVA,
RECREACIONISTAS PARA TORNEIOS E ATIVIDADES *CONSULTAR PERÍODOS
ESTACIONAMENTO
CÂMERAS DE SEGURANÇA

Toda esta estrutura está a disposição dos associados e seus dependentes durante o ano inteiro, basta reservar no Sindicato.

Para a alta temporada, entre 15 de dezembro e 15 de março, é necessário participar dos sorteios, que acontecem entre os meses de novembro e janeiro e são divulgados com antecedência na Folha Metalúrgica, neste site, no Facebook e instagram do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre.

A Colônia de Férias foi construída em 1962, totalmente com recursos da categoria, obtidos com a venda de títulos, numa área doada pela empresa Agro-territorial Cidreira, de propriedade do Sr. Fausto Prates

VERANISTA: LEIA, BAIXE E IMPRIMA O REGULAMENTO O DA COLÔNIA DE FÉRIAS AQUI

Abaixo o mapa da Colônia, escolha o seu alojamento e reserve hoje mesmo!