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Votação sobre fim do Fator Previdenciário será em outubro, afirma Marco Maia Promessa foi feita após deputado receber documento da CUT com várias reivindicações da classe trabalhadora 06/09/2012 Promessa foi feita após deputado receber documento da CUT com várias reivindicações da classe trabalhadora Durante a audiência com dirigentes da CUT, realizada nesta quarta-feira, 5 de setembro, na Câmara Federal, após a grande marcha do Dia Nacional de Mobilização, o ex-dirigente sindical metalúrgico gaúcho e atual presidente da Câmara Federal, deputado federal Marco Maia (PT-RS), anunciou que o fim do Fator Previdenciário, mecanismo de arrocho das aposentadorias instituído pelo (des)governo FHC, será finalmente colocado em votação no mês de outubro. O parlamentar disse que o Legislativo está atento, colocando em votação importantes projetos da classe trabalhadora, como, por exemplo, a recente aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Trabalho Escravo, que contou com forte oposição da bancada ruralista. “A atuação dos movimentos sociais foi fundamental para garantir a efetivação da proposta”, disse. Além do famigerado fator, a comissão formada entre outros pelos dirigentes sindicais metalúrgicos de Porto Alegre, Claudir Nespolo, atual presidente da CUT-RS, e Marcelo Jurandir da Silva, diretor de Comunicação do Stimepa, reivindicou o urgente destravamento de pontos essenciais que hoje tramitam no Legislativo. “Não aceitamos o aumento da idade mínima para a aposentadoria e questionamos a política de desoneração da contribuição patronal na folha de pagamentos, por não garantir o equilíbrio da Previdência Pública e Solidária e não exigir contrapartidas, metas de geração de emprego e não demissão dos trabalhadores”, explicou Vagner Freitas, presidente nacional da CUT. Freitas também reforçou outras reivindicações contidas no documento entregue ao presidente da Câmara, como a destinação de 10% do PIB para a educação, a regulamentação da negociação coletiva no serviço público, o combate à precarização e a defesa da reforma agrária e do trabalho decente. O documento apresentado pela CUT ao presidente da Câmara e a várias lideranças partidárias apresenta as seguintes reivindicações: Educação Previdência Serviço público Valorização do trabalho Terceirização Reforma agrária Veja também |