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89% dos esportistas brasileiros nas Olimpíadas recebem Bolsa Atleta O benefício atende 241 dos 276 atletas brasileiros que competem nas Olimpíadas de Paris. Valor pode chegar a mais de R$ 16 mil mensais 02/08/2024 Mariana Raphael/MEsp No ano em que se disputam os Jogos Olímpicos de Paris, um importante instrumento de incentivo ao esporte faz 20 anos no Brasil: o Bolsa Atleta. Criado em 2004 no primeiro mandato do presidente Lula, o benefício atende hoje 241 atletas do total de 276 que estão nas Olimpíadas, o que representa 89,17% dos convocados. Das 39 modalidades disputadas nos Jogos de Paris, 27 são formadas por 100% de atletas que recebem o patrocínio do Governo Federal. De acordo com o Ministério dos Esportes 98% dos representantes nacionais já tiveram suporte do programa do em algum momento da carreira. O Bolsa Atleta é repassado diretamente ao competidor, sem ata-se de um apoio direto ao atleta, sem intermediários. Para ser contemplado o atleta precisa atender aos critérios estabelecidos na legislação vigente e aos requisitos elencados nos Editais publicados anualmente. Programa quase foi extinto Os cortes tiveram início após o golpe contra a ex-presidenta Dilma. Em 2018, o então presidente Michel Temer (MDB-SP) cortou 87% do orçamento para Esporte e destinou R$ 70 milhões em bolsas para atletas. Em 2020, o governo de Jair Bolsonaro (PL), não pagou o auxílio para os esportistas. De 2017 a 2021 houve uma queda de investimento de 17% do total do Bolsa Atleta. Com Lula houve um recorde de investimentos. Em 2023, o Bolsa Atleta investiu R$ 121 milhões em atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, com um recorde de 8.292 bolsas concedidas. Em 2024, o recorde foi ampliado, com mais de 9 mil atletas contemplados. O investimento supera os R$ 160 milhões. O Bolsa Atleta Esportistas agradecem benefício A medalhista de bronze nos jogos de Paris na modalidade ginástica artística por equipe, Jade Barbosa, também é uma beneficiária do Bolsa Atleta. "É um projeto que considero essencial, que consegue entender a necessidade e a demanda de cada atleta. Muda não só a vida do atleta, que pode se fixar no que é mais importante para desenvolver sua carreira, mas da família", afirmou Jade Barbosa. Veja também |