Diretor do Sindicato dos Metalúrgicos destaca importância da educação em formatura do Programa Jovem Aprendiz

Marcelo Nascimento participou da formatura das turmas de Nutrição e Manutenção do programa realizado pela Escola Técnica Mesquita

Na noite da última sexta-feira (21/02), o auditório Paulo Freire do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre (STIMEPA) foi palco de mais uma formatura dos alunos dos cursos de Nutrição e de Manutenção do Programa Jovem Aprendiz da Escola Técnica Mesquita. O evento reuniu familiares, professores e lideranças para celebrar a conquista dos 31 formandos que, a partir de agora, atuarão no Grupo Hospitalar Conceição (GHC).

Entre as presenças, estiveram a diretora da Escola Técnica Mesquita, Claudete Oliveira, e o diretor do GHC, João Motta; além do diretor do STIMEPA, Marcelo Nascimento, que fez um discurso emocionado ressaltando o compromisso do Sindicato com a educação e o futuro da juventude trabalhadora.

Educação como ferramenta de transformação

Marcelo Nascimento lembrou que o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre é o único do Brasil a manter uma escola técnica, reforçando a crença da entidade na educação como agente de mudança. “Como já dizia o importante educador brasileiro Paulo Freire, que dá nome ao nosso auditório aqui: ‘Educação não transforma o mundo, educação transforma as pessoas e pessoas transformam o mundo’, e é isso que nós acreditamos. Por isso estamos aqui saudando a história de vocês que se inicia a partir de hoje”, destacou Marcelo.

O diretor incentivou os jovens formandos a acreditarem em seu potencial, destacando a importância da dedicação e de estar sempre buscando aprender para alcançar novas oportunidades. Ele ressaltou ainda que o Sindicato investe na educação como um compromisso de longo prazo, visando não apenas o futuro da juventude, mas também a valorização dos trabalhadores e o desenvolvimento do país.

Superação e esperança

Emocionado, o diretor compartilhou um pouco de sua trajetória de vida. Nascido no interior, enfrentou muitas dificuldades para estudar, mas jamais desistiu. Marcelo contou que aos sete anos de idade tinha de caminhar nove quilômetros para ir à escola, muitas vezes sem nem ter chinelos para calçar. Aos 16 anos se mudou para a cidade em busca de continuar os estudos e apostou na educação como um caminho para melhorar de vida e ajudar sua família.

“Se hoje estamos à frente deste sindicato e desta escola, é porque acreditamos que é possível sonhar e realizar. Pais e mães, acreditem nos seus filhos e os apoiem. Eles são brilhantes e têm um grande futuro pela frente”, relatou.

A formatura simbolizou não apenas a conclusão de uma etapa, mas o início de uma nova jornada para esses jovens, que agora ingressam no mercado de trabalho com conhecimento e determinação para construir um futuro melhor.

Por Luciene Leszczynski / Comunicação STIMEPA

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