Base do nosso sindicato ficou em 1° lugar, com mais de R$ 88 milhões injetados na economia gaúcha

Segundo estudo recente elaborado pelo Dieese, o 13º salário pago em 2012 para os metalúrgicos do Rio Grande do Sul injetou aproximadamente R$ 561,2 milhões na economia gaúcha. Especificamente para os trabalhadores metalúrgicos vinculados às bases de sindicatos filiados à FTM-RS (Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Rio Grande do Sul), o 13º salário adicionou cerca de R$ 288,8 milhões na economia gaúcha neste ano. Esse valor representa 51,5% de todo o valor injetado pelos metalúrgicos do estado do Rio Grande do Sul.
A estimativa feita leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e emprego (MTE).
Para efeito do cálculo, o DIEESE não considerou os autônomos, os assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, nem os valores envolvidos nesses abonos, uma vez que esses dados são de difícil mensuração. Também não considerou, por este estudo, o adiantamento da primeira parcela do 13º salário ao longo do ano, uma vez que funcionários de muitas empresas recebem parcialmente o pagamento do 13º no momento em que tiram férias. Não foram também contabilizados os casos de categorias que o recebem antecipadamente por definição, por exemplo, de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O estudo mostra que a base do nosso sindicato (Alvorada, Cachoeirinha, Eldorado do Sul, Glorinha, Guaíba, Porto Alegre e Viamão) ficou em 1° lugar, com R$ 88,1 milhões injetados na economia com o 13°. A base de São Leopoldo ficou em 2° lugar, com R$ 43,2 milhões, e a de Canoas em 3°, com R$ 31,5 milhões.
Por: Geraldo Muzykant – Assessoria de Comunicação Social do STIMEPA