Central Única dos Trabalhadores é a maior em número de brasileiros sindicalizados: 38,23%. As outras

CUT é a maior em número de brasileiros sindicalizados: 38,23%.

As outras cinco centrais, somadas, têm 40%

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) mantém liderança disparada no índice de representatividade das centrais sindicais no Brasil. De todos os trabalhadores e trabalhadoras associados a sindicatos filiados a alguma central, 38,23% são filiados a entidades cutistas.

A segunda colocada, a Força Sindical, tem uma representatividade quase três vezes menor, com 13,71% dos sindicalizados. Os dados fazem parte de relatório divulgado recentemente pelo Ministério do Trabalho.

Continuar sendo a maior já é uma grande notícia, mas as boas novas vão além: a CUT foi também a central que mais cresceu no ano passado. Em relação a 2009, aumentou seu índice de representatividade em 1,44 ponto percentual (veja tabela abaixo).

Sozinha, a CUT representa quase a soma de todos os sindicalizados filiados às outras centrais, que, juntas, detêm 40,18%. Os demais trabalhadores estão associados a sindicatos que ainda não enviaram ao Ministério do Trabalho a documentação oficial sobre sua filiação ou não a alguma central.

“Isso comprova o acerto de nossa estratégia: autonomia, independência, mobilização e também a coragem de não ser omissa, de ter lado, de se posicionar nas grandes disputas”, avalia o presidente da CUT, Artur Henrique.

“O resultado também cala aqueles que diziam que a CUT iria diminuir em função de seu posicionamento frente ao governo Lula”, completa.

A representatividade leva em conta um critério mais amplo de aferição: em vez de contabilizar apenas o número de sindicatos — índice em que a CUT também lidera, com 33% —, o percentual oficial é baseado no número de trabalhadores sindicalizados. Ou seja, o que importa não é apenas quantos sindicatos cada central possui, mas quantos trabalhadores estão de fato na base.

“O crescimento do índice oficial de representatividade da CUT é fruto da ação de nossos sindicatos de base, que realizam campanhas salariais aguerridas, que conquistam vitórias para os trabalhadores e que vão além das questões econômicas, disputando um novo projeto de sociedade e outro modelo de desenvolvimento”, destaca Denise Motta Dau, secretária nacional de Relações do Trabalho.

Representatividade das Centrais Sindicais

Fonte: CUT Nacional