Contratação de Cesare Battisti pela CUT é invenção da grande mídia

A entidade não contratou, nem pretende contratar, o ex-ativista italiano como assessor

A CUT negou qualquer intenção de contratar como assessor o ex-ativista italiano Cesare Battisti. A notícia havia sido publicada primeiramente na coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, no último dia 9. A entidade informou que, ao ser consultada pela repórter Lígia Mesquita, da coluna de Mônica Bergamo, sobre a possibilidade da contratação de Battisti, a assessoria “deixou claro que o Sr. Battisti não havia sido nem seria contratado pela CUT”. Mesmo assim, afirma a entidade, o jornal veiculou a notícia “dois dias após este telefonema”. De acordo com a nota da jornalista da Folha, a assessoria da CUT dizia “desconhecer a informação”. Mas a entidade responde que não desconhecia, e sim checou com o presidente, Vagner Freitas, e desmentiu para o veículo, “o que é absolutamente diferente”.

Na sexta-feira, 11 de janeiro, foi a vez do colunista (ou seria calunista?) de vários jornais, Claudio Humberto, ex-porta-voz do ex-presidente Collor de Mello, dar mais detalhes do suposto processo de contratação e inclusive sobre as funções de Battisti. A assessoria da Central informa que não foi contatada pela coluna de Claudio Humberto.

A CUT defende o controle social dos meios de comunicação. Por este motivo vem sofrendo este tipo de perseguição da grande mídia nacional. A intenção é clara: desgastar a imagem desta que é a maior central sindical do Brasil e uma das maiores centrais do mundo. A invenção de que Cesare Battisti seria contratado pela CUT é apenas mais um (mau) exemplo de que a grande mídia é capaz de fazer, mentindo, distorcendo fatos, mostrando comprometimento com o que há de mais atrasado em nosso país.

Por: Geraldo Muzykant – Assessoria de Comunicação Social

Compartilhar

Veja também

VEJA AQUI MAIS NOTÍCIAS DO 8° CONGRESSO DOS METALÚRGICOS

Sindicato informa período de oposição da contribuição negocial para trabalhadores/as

Encontro propiciou ampliar as informações sobre a legislação com a participação das advogadas do jurídico do Sindicato

Agora é pressão no Senado pelos 7,74% e o fim do Fator Previênciário