Em 2012, cesta básica sobe acima de 10% em dez capitais

Porto Alegre tem a segunda Cesta Básica mais cara entre as capitais pesquisadas

Os preços da cesta básica apresentaram alta no fechamento de 2012 em todas as 17 capitais acompanhadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com a Pesquisa Nacional de Cesta Básica, divulgada nesta segunda-feira, dia 7, pelo Dieese, dez capitais registraram avanço acima de 10%, quase o dobro da inflação prevista para o ano, de 5,73%. As elevações mais expressivas no ano foram apuradas em Fortaleza (17,46%), João Pessoa (16,47%) e no Recife (15,26%).

Completam a lista das oscilações acima de 10% Manaus (13,48%), Natal (12,85%), Aracaju (11,99%), Belém (11,42%), Brasília (11,32%), Florianópolis (10,52%) e Belo Horizonte (10,18%). Já as menores oscilações ocorreram em Vitória (5,63%), Porto Alegre (6,32%) e Goiânia (6,68%). Em São Paulo, houve variação positiva de 9,96%.

São Paulo continuou sendo a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 304,90). Depois aparecem Porto Alegre (R$ 294,37) e, com custo praticamente semelhante, Vitoria (R$ 290,89) e Belo Horizonte (R$ 290,88). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 204,06), Salvador (R$ 227,12) e João Pessoa (R$ 237,85).

Em 2012, o Dieese realizou mensalmente a pesquisa nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

Levando-se em conta apenas dezembro – mês em que o Dieese passou a coletar preços da cesta básica em 18 capitais, com a inclusão de Campo Grande -, houve aumento em 15 localidades. As altas mais expressivas foram verificadas em Goiânia (10,61%), no Rio de Janeiro (3,58%) e em Brasília (3,41%). No mesmo período, três cidades apresentaram queda nos preços: Natal (-2,75%), Vitória (-1,50%) e Aracaju (-0,76%). Em São Paulo, a variação positiva foi de 1,88%.

(com informações do Dieese)

Por: Geraldo Muzykant – Assessoria de Comunicação Social do STIMMMEC

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