classe trabalhadora CUTista vai ocupar a capital federal no dia 5 de setembro

Metalúrgicos vão voltar às ruas para reivindicar avanços nos direitos e benefícios sociais
A classe trabalhadora CUTista vai ocupar a capital federal nesta semana. Caravanas de todas as regiões e estados do país vão concentrar esforços para reunir-se principalmente na quarta-feira, 5 de setembro, para apresentar um conjunto de reivindicações e exigir do governo Dilma e dos parlamentares (deputados e senadores) a aprovação de avanços nos direitos e benefícios sociais.
Protagonistas das lutas gerais da classe trabalhadora brasileira, os metalúrgicos gaúchos, especialmente os de nossa base metalúrgica, vão estar presentes para protestar e pressionar as autoridades. O Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre vai enviar um ônibus com trabalhadores da categoria para participar desta grande mobilização nacional.
O diretor de nosso sindicato e recém empossado presidente estadual da CUT, Claudir Nespolo, revela que “o caminho para o crescimento se faz com mobilização e luta. Em Brasília, vamos promover uma grande marcha de trabalhadores cutistas e vamos nos somar à Marcha da Educação, que também estará presente para defender a aplicação dos 10% do PIB para a educação pública. Posteriormente, vamos fazer uma ocupação ordeira e pacífica no Congresso Nacional para exigir a aprovação de importantes reivindicações que estão trancadas na Câmara e no Senado”, resumiu.
O que a CUT reivindica:
– Uma Previdência Social pública, justa e solidária
– O fim do fator previdenciário e contra a idade mínima
– O fim da rotatividade e a ratificação da convenção 158 da OIT, que impede as demissões imotivadas
– A regulamentação da Convenção 151 da OIT, que estabelece a negociação coletiva entre trabalhadores públicos e os governos municipais, estaduais e federal
– Combate à terceirização e contra a precarização do trabalho
– Igualdade de direitos
– Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução dos salários
– Reforma agrária e atualização do índice de produtividade da terra
– Aplicação de 10% do PIB para a educação pública
Fonte: Geraldo Muzykant, da Assessoria de Comunicação Social do Stimepa