Inclusão social no Brasil cresce mais que PIB, revela estudo

A inclusão social no Brasil/ especialmente a partir de 2003, com o governo Lula / tem progredido em

A inclusão social no Brasil, especialmente a partir de 2003, com o governo Lula, avançou em ritmo mais acelerado do que o crescimento econômico. Um estudo divulgado na última semana, durante o XXII Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos, no Rio de Janeiro, mostra que entre 2001 e 2008 o Índice de Inclusão Social (IIS) cresceu, em média, 5,3% ao ano, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) per capita cresceu em média 2,3% ao ano no mesmo período.

O estudo, elaborado por Roberto Cavalcanti de Albuquerque, diretor técnico do Fórum, criou o IIS com base em critérios como emprego e renda, educação, e acesso a computador, televisão e telefone.

Para o deputado Vicentinho (PT/SP), os dados revelam, na prática, os esforços do governo Lula para incluir socialmente milhares de brasileiros que, em governos anteriores, ficaram à margem das políticas públicas.
“Com o governo Lula, tivemos o maior processo de inclusão social de nossa história. Isso é resultado da política de distribuição de renda implantada pelo governo petista. Essa política é multiplicadora: alimenta o crescimento econômico com inclusão social em todas as regiões brasileiras”, comentou Vicentinho.

Na avaliação do deputado José Airton Cirilo (PT/CE), as políticas inclusivas do governo Lula vão além do crescimento econômico:
“Estamos falando de desenvolvimento humano. O governo Lula tem focado, desde o início, na redução das desigualdades e disparidades sociais do Brasil. As pesquisas mostram que estamos no caminho certo.”
Ele citou o programa Luz para Todos como um dos mais impactantes na vida das populações isoladas:
“A universalização do acesso à energia elétrica trouxe milhares de famílias do século XIX para o século XXI”, disse.

O estudo

O levantamento avaliou a inclusão social em 50 áreas geográficas, considerando as cinco regiões do país em seus contextos rural, urbano e metropolitano, além dos 26 estados e o Distrito Federal.

O melhor resultado foi registrado no Sul metropolitano (Curitiba e Porto Alegre), com IIS de 8,30, classificando-se entre as dez áreas com inclusão média/alta (entre 7,50 e 8,50). Em seguida vieram Santa Catarina (8,25) e o Distrito Federal (8,16).
São Paulo obteve índice de 7,87, e o Rio de Janeiro, 7,52, na décima posição. Nenhuma área alcançou índice considerado alto (acima de 8,50). A média nacional foi 6,56.

O campo foi a área com maior exclusão: o IIS do Brasil rural ficou em 4,00, o 48º da lista. As menores taxas foram no Nordeste rural (3,14) e Norte rural (3,75). A melhor colocação de uma área rural foi a 32ª posição, com o Sul rural (5,68).
O estado menos inclusivo do Brasil foi Alagoas, com índice de 4,36.

Fonte: Informes

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