Novo PAC prevê investimentos de quase R$1 tri até 2014

O governo federal lançou na segunda, 29, a nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC

O governo federal lançou, na segunda-feira (29), a nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), com previsão de investimentos de 958,9 bilhões de reais no período de 2011 a 2014. Os maiores aportes previstos concentram-se nos setores de energia e habitação.

Para os anos seguintes a 2014, os investimentos somariam 631,6 bilhões de reais, sem prazo definido para conclusão. Com isso, o montante total contemplado no PAC 2 pode chegar a 1,59 trilhão de reais.

O primeiro PAC foi anunciado pelo governo federal em janeiro de 2007, com previsão inicial de investimentos de 503,9 bilhões de reais até 2010, nas áreas de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos. Posteriormente, esse valor — que inclui recursos públicos e privados — foi ampliado para 638 bilhões de reais.

Um balanço divulgado em fevereiro indicou que pouco mais de 400 bilhões de reais do primeiro PAC haviam sido empenhados até dezembro. Dos 2.471 projetos do programa, apenas metade foi concluída.

“O PAC é o maior projeto estratégico já realizado no Brasil e está mudando a forma de planejar e executar os investimentos. Assim como na primeira etapa do programa, o principal objetivo do PAC 2 é acelerar o crescimento da economia, combinando esse avanço com geração de empregos, distribuição de renda e inclusão social”, destacou o governo em nota oficial.

Entre os destaques do PAC 2 está o programa Minha Casa, Minha Vida, com previsão de investimentos de 278,2 bilhões de reais nos próximos quatro anos, para a construção de 2 milhões de moradias.

Na área de transportes, estão previstos 104,5 bilhões de reais em investimentos entre 2011 e 2014. A malha rodoviária receberá a maior parte desse montante, com 48,4 bilhões, seguida pelas ferrovias, com 43,9 bilhões.

Para o setor de energia, o governo projeta investimentos de 465,5 bilhões de reais nos próximos quatro anos. O segmento de petróleo e gás natural será o mais beneficiado, com 285,8 bilhões de reais.

Dentro do setor energético, estão previstos ainda:

  • 113,7 bilhões de reais para a geração de energia elétrica;
  • 26,6 bilhões de reais para a transmissão;
  • 1 bilhão de reais para combustíveis renováveis.

A exploração e produção da camada do pré-sal contará com 64,5 bilhões de reais em investimentos entre 2011 e 2014, enquanto a área de refino e petroquímica terá aportes de 71,1 bilhões de reais no mesmo período.

Fonte: Reuters

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