Metalúrgicos da CUT avançam na luta por mais direitos, mas não é só isso…

Depois de planejar, chegou a hora de executar. Neste ritmo, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos

Depois de planejar, chegou a hora de executar. Neste ritmo, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT colocará em prática as resoluções definidas pela direção executiva da entidade durante o planejamento realizado nos dias 9 e 10 de fevereiro, na sede da CNM/CUT, em São Bernardo do Campo.

A participação ativa dos metalúrgicos na vigília promovida pela CUT em Brasília é uma ação decorrente de resolução aprovada na Plenária Estatutária da CNM/CUT, em dezembro de 2009, para pressionar a votação do projeto de lei que tramita no Congresso e propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.

“Vamos estimular e organizar todas as nossas federações e sindicatos nos estados para permanecerem em regime de revezamento em locais importantes da cidade, com o objetivo de pressionar os parlamentares a aprovarem esta reivindicação histórica dos trabalhadores brasileiros”, disse o presidente da CNM/CUT, Carlos Grana.

Ele também afirmou que, entre as propostas aprovadas pela direção, estão a realização da 2ª Conferência Nacional da Mulher Metalúrgica, a implantação da TV Web CNM/CUT — que levará ao ar uma programação específica para a categoria, com estreia prevista para abril —, a produção de jornais de abrangência nacional e a criação de um Fundo de Solidariedade Internacional, com o objetivo de apoiar companheiros e entidades parceiras em todo o mundo que necessitem de ajuda por conta da luta sindical.

“Não só empresas, mas governos também perseguem trabalhadores, com demissões, assédio e violência gratuita. Recentemente, trabalhadores da Ssangyong, na Coreia do Sul, sofreram todo tipo de pressão, tanto da empresa como do governo. Atualmente, há casos semelhantes no México e na Turquia”, completou Grana.

Também haverá continuidade de projetos já consolidados pela Confederação, como as políticas de estímulo à criação e consolidação das redes e comitês de trabalhadores por empresa, bem como os encontros de gênero e de formação, que têm capacitado centenas de dirigentes sindicais em todo o país.

Grana destacou ainda que a luta pela unificação da data-base da categoria para setembro e a criação de um piso nacional de salários continuam sendo duas pautas prioritárias para os metalúrgicos da CUT. Além disso, está prevista a realização de uma Conferência de Política Industrial, que incluirá discussões sobre o pré-sal.

O presidente lembrou também que 2010 é um ano importante para os trabalhadores, por conta da disputa eleitoral. Ele ressaltou o papel dos metalúrgicos na história recente do país, desde o início do novo sindicalismo, na década de 1970, até a eleição do presidente Lula em 2002.

“Esta será a primeira eleição em que o companheiro Lula não estará na disputa. Por outro lado, é o pleito mais importante dos últimos 20 anos, já que estão em jogo dois projetos antagônicos e irreconciliáveis: um voltado para os trabalhadores, com políticas sociais consolidadas, e outro, neoliberal, que favorece uma minoria endinheirada, com uma política de retrocesso e atraso econômico. Por isso, neste ano, temos que demonstrar mais uma vez o poder de unidade e mobilização da categoria para eleger a companheira Dilma e, assim, dar continuidade ao projeto iniciado em 2003”, finalizou.

Fonte: Imprensa CNM/CUT

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